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DIVULGAÇÃO/FIFA
Gianni Infantino, presidente da Fifa: entidade máxima do futebol lança plataforma de streaming
A Fifa (Federação Internacional de Futebol) lança nesta terça-feira (12) sua plataforma de streaming. Chamado de Fifa+ (lê-se Fifa Plus), o serviço contará inicialmente com documentários e partidas antigas. Também existe a chance de jogos ao vivo serem transmitidos. O foco inicial será em mercados maiores, como Europa e Ásia. No Brasil, uma versão beta está no ar. O principal produto para o público daqui é uma produção sobre a ex-jogadora Sissi, lenda do futebol feminino nos anos 1990.
Segundo apurou o Notícias da TV, a Fifa não vai cobrar nada de quem quiser ter acesso ao conteúdo neste primeiro momento. A intenção da entidade máxima do futebol é se aproximar de um novo público e depois estudar como tornar isso rentável. Quem se interessar já pode baixar o aplicativo para iOS e Android na loja de aplicativos virtuais. Está no ar também a versão para navegadores de computador.
Inicialmente, a Fifa disponibilizará documentários próprios produzidos pela sua equipe de comunicação. Outros conteúdos originais foram realizados apenas para esse lançamento global. É o caso do curta-metragem Sissi, que conta a história de Sisleide do Amor Lima, primeira craque do futebol feminino no Brasil.
Sissi abriu portas para uma geração de jogadoras como Marta, eleita seis vezes a melhor do mundo. Em 28 minutos, a produção mostra imagens muito pouco conhecidas dela na Copa do Mundo feminina de 1995 e na de 1999 --nesta última, comandou a seleção que ficou em terceiro na competição.
A produção também entrevistou nomes como Cristiane e Formiga, que viraram lendas do esporte. Temas mais sensíveis também são abordados, como o preconceito que Sissi sofreu por ser uma mulher boleira e ter um visual masculinizado. A relação com seu filho adotivo e a vida que construiu nos Estados Unidos também é abordada.
Sissi é dirigido por Ana Rieper, especialista em documentários. Olga Bagatini (produtora e pesquisadora), Paulo Junior (roteirista e produtor-executivo), Gustavo Franceschini e Isabel Abduch (produtores executivos) fizeram parte da equipe.
Por enquanto, a Fifa não vai apostar em eventos ao vivo na sua nova plataforma. O objetivo é continuar os negócios com empresas de mídia em todo o mundo. No entanto, é possível que alguns eventos de futebol de base ou que tenham seus direitos para internet liberados apareçam por lá.
É o caso da Copa do Mundo do Catar, em novembro. Para o território brasileiro, a Globo abriu mão da exclusividade no meio digital como parte de um acordo para acabar com uma briga jurídica causada pela pandemia em 2020. A Fifa tenta vender esses jogos com a ajuda da Livemode, mas nenhuma empresa avançou nas negociações neste momento.
Caso os jogos não sejam negociados até lá, a Copa do Mundo pode ir parar no Fifa+ como uma alternativa para quem não conseguir ver as partidas na Globo por algum motivo.
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