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YANA SARDENBERG

Atriz se choca com torcida por adúltera em novela bíblica: 'Não ficaram com raiva'

DIVULGAÇÃO/ALEX LYRIO

Yana Sardenberg está com as duas mãos no rosto; usa brinco dourado e camisa branca

A atriz Yana Sardenberg interpretou a egípcia Herit em Gênesis, novela bíblica da Record

LUANA BENEDITO

luanab@noticiasdatv.com

Publicado em 12/4/2022 - 6h30

Preparada para ser odiada como Herit em Gênesis (2021), Yana Sardenberg se chocou com a torcida do público pela adúltera na novela bíblica da Record. A atriz ainda é reconhecida pela personagem nas ruas e se espanta com a repercussão da trama em que a egípcia traía o marido Shareder (Paulo Verlings) com Kaires (Diogo Salles). "Não ficaram com raiva", se espanta. 

Com mais de 20 anos de carreira, Yana fez sua primeira novela bíblica justamente na obra de Camilo Pellegrini, Stephanie Ribeiro e Raphaela Castro. Ela participou da fase de José do Egito. "Foi uma nova experiência entrar nesse universo", afirma a artista, de 31 anos, em entrevista ao Notícias da TV.

"Foi uma repercussão não digo [que a maior], mas foi quase, faço um paralelo com ela e a Moniquinha, que eu fiz em Floribella [2005], que foi uma grande repercussão", compara a atriz, que foi campeã de cartas da trama infantojuvenil. "Entrei na novela para fazer uma participação e o personagem empolgou. Fiquei, entrei pra banda, fiz show." 

A história de Herit, porém, em nada lembra a adolescente vivida por Yana há 17 anos. No folhetim, a jovem viveu momentos dramáticos, como traição e aborto. "Não fazia ideia de onde iria chegar, eu sabia que seria interessante como atriz, porque sabia que a personagem era grande, ela tinha muitos arcos, mas não imaginei... Até pessoas que eu não imaginava comentavam: 'Estou assistindo à novela bíblica'".

Por conta da derrapada da egípcia no casamento, Dandara Albuquerque, a intérprete da vilã Neferíades, recepcionou a colega em um seleto grupo: "Ela me disse 'bem-vinda ao clube das odiadas'". Mas a rejeição pelo público não chegou: "As pessoas não ficaram com raiva. Esses dias fui para o interior de Minas, e a manicure me disse: 'Não gostei quando você traiu, mas você estava carente'. Por mais que as pessoas não tenham aprovado, compreenderam". 

Reprodução/record

Yana Sardenberg está caracterizada como Herit

Yana Sardenberg como Herit, de Gênesis

Jornada dupla de trabalho

No elenco adulto da série De Volta aos 15, da Netflix, a atriz se desdobrou em jornada dupla de trabalho. "Eu gravei as duas obras juntas praticamente. Eu estava metade Herit e metade entrando para compor a Carol. Foi muito incrível, porque são duas personagens completamente diferentes e circunstâncias completamente distintas."

Yana divide Carol com Klara Castanho, a personagem na adolescência. Na história, ela descobre o chifre do companheiro embuste, mas o seu futuro oscila conforme as viagens no tempo de Anita (Camila Queiroz/Maisa Silva).

"É engraçado parar para pensar e fazer essa reflexão, que eu tinha um marido na novela, que era completamente apaixonada por ele, depois tive um amante... Depois na série, eu descobria que tinha um marido e terminava com outro", comenta. 

No final de março, a Netflix renovou De Volta aos 15 para uma segunda temporada, e a atriz não esconde o entusiasmo por estar na trama. "Acho que a Carol tem muito a descobrir sobre si, seus desejos e sonhos. E continuar contando essa história para o público será delicioso. Tenho certeza que vocês vão se identificar, se emocionar e se divertir", entrega ela. "O público foi muito forte na decisão de [fazer a] segunda temporada", frisa a artista. 

Laura Campanella/Netflix

Yana Sardenberg está caracterizada de Carol

Yana interpreta Carol em série

De Volta aos 15 de Yana

Na televisão desde os 10 anos, como uma das entrevistadoras do Gente Inocente (2000-2002), da Globo, a carioca surpreende ao revelar o que mudaria se pudesse revisitar seu passado. "Minha mãe vai me matar se ela ler isso", diz ela, aos risos. "Eu trabalhei muito criança, as coisas foram acontecendo... Não nego essa fase, porque eu sou hoje pelo que eu já fui e construí, mas eu faltei em muita festa de amigo", começa Yana.

"Teve esse lugar de muito trabalho e pouca diversão. Então, sei lá, se eu pudesse voltar hoje... Tem uma maturidade minha que eu sei, por ter me emancipado com 15, porque ninguém podia me acompanhar, mas, talvez, voltar na escola mesmo, me conectar com essa 'aborrescência'. E ter aproveitado mais a minha avó também", conclui. 


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