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LIVE-ACTION DA DISNEY

Intrigante, Cruella humaniza vilã e explica origem da maldade da personagem

REPRODUÇÃO/DISNEY

Emma Stone caracterizada como a vilã Cruella no live-action da Disney; ela usa um cabelo metade preto metade platinado e sorri maliciosamente

Emma Stone interpreta a vilã Cruella no live-action da Disney, disponível no streaming e nos cinemas

DÉBORA LIMA

debora@noticiasdatv.com

Publicado em 2/6/2021 - 6h50

Live-action mais recente da Disney, Cruella intriga e cumpre a missão de humanizar a temida vilã de 101 Dálmatas (1961). Assim como aconteceu em Malévola (2014), o filme apresenta um outro lado da narrativa e explica a origem da maldade da personagem, interpretada por Emma Stone na nova versão da história.

O longa acompanha a vida de Estella (Emma) desde a infância, passando pelas encrencas que arrumava na escola, pela paixão pela moda logo cedo e também pelas vezes em que sua mãe (Emily Beecham) implorava para que ela fosse boa. Após um momento trágico, a garota foge sozinha e é acolhida por dois meninos de rua que roubam para sobreviver.

O trio cresce unido e, ao lado de Jasper (Joel Fry) e Horácio (Paul Walter Hauser), a protagonista passa a aplicar golpes profissionalmente na Londres dos anos 1970, em plena revolução do punk rock.

Talentosa, inteligente e criativa, Estella não abandona o gosto pela moda e consegue chamar a atenção da baronesa Von Hellman (Emma Thompson), uma lenda fashion que não mede esforços para se manter no topo da alta-costura --nem que para isso ela tenha que passar por cima de seus rivais.

No entanto, a aproximação da jovem com a estilista causa uma tensão entre as duas e traz à tona revelações sobre o passado da protagonista. É então que a revolta toma conta da personagem e a transforma na vingativa Cruella de Vil.

Ao abraçar de vez seu lado psicopata, ela percebe que a maldade, na verdade, sempre esteve em seu DNA. "Eu não sou a doce Estella. Por mais que eu tentasse, eu nunca fui. Eu sou Cruella. Eu nasci brilhante, má e meio maluquinha", discursa a vilã em uma das várias cenas em que Emma Stone brilha. 

A atuação da atriz, inclusive, auxilia a produção a humanizar a personagem e a mostrar que os traumas e sofrimentos do passado a alçaram ao papel de malvada que o público conhece.

Cruella ainda usa toda sua genialidade para arquitetar um plano perfeito para acabar com as pessoas que a fizeram sofrer. A história prova aquilo que o ditado popular já ensina há anos: a vingança é um prato que se come frio.

Conexão com a animação

Diferentemente da animação clássica de 1961, o live-action traz apenas três dálmatas no enredo. Apesar da quantidade mais modesta de cães, eles desempenham papéis importantes na narrativa.

Coadjuvantes no filme, Anita (Kirby Howell-Baptiste) e Roger (Kayvan Novak) também aparecem na nova versão. Dona de Perdita na animação, a moça é jornalista e ajuda Cruella a conquistar as maiores manchetes nos jornais. Já o dono de Pongo surge como o advogado atrapalhado da baronesa. Há ainda uma cena pós-crédito que sugere o início da história dos 101 Dálmatas como a conhecemos.

Outra curiosidade é que Glenn Close, que interpretou Cruella no remake de 101 Dálmatas (1996) e sua sequência em 2000, atua como produtora executiva do longa, dirigido por Craig Gillespie.

Cruella chegou aos cinemas e ao catálogo do Disney+ na última sexta-feira (28). No streaming da companhia do Mickey Mouse, o filme foi lançado por meio do Premier Access com um valor extra de R$ 69,90 --e permanecerá nesse esquema até 11 de junho. O live-action só será disponibilizado para todos os assinantes da plataforma sem custo adicional em 16 de julho.

Assista ao trailer de Cruella:


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