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A MENINA QUE MATOU OS PAIS

Intérprete de Suzane von Richthofen, Carla Diaz encara 'crime horrendo' como desafio

Reprodução/Galeria Distribuidora

Com expressão de cansaço, Carla Diaz está em um tribunal em cena do filme O Menino que Matou Meus Pais

A atriz Carla Diaz como Suzane em cena do filme O Menino que Matou Meus Pais

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 5/12/2020 - 20h27

Escalada para viver Suzane von Richthofen nos filmes A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais, com lançamento previsto para o ano que vem, Carla Diaz teve que se distanciar do caso real para encarar a personagem de peito aberto. Preferiu, enfim, tratar o que define como um "crime horrendo" como um desafio artístico.

"Em primeiro lugar, eu tive que me distanciar da história real, desse crime tão horrendo. Eu sabia que ia ser um desafio desde o momento em que aceitei fazer o teste. Mas sabia que tinha em mãos uma personagem que ia me instigar artisticamente", contou ela neste sábado durante painel do filme na CCXP Worlds.

Por se tratar de um caso que conta com histórias muito diferentes de acordo com quem as relata, os roteiristas Ilana Casoy e Raphael Montes optaram por fazer dois filmes diferentes --um sob o ponto de vista de Suzane von Richthofen (Carla Diaz), e outro do ponto de vista de Daniel Cravinhos (Leonardo Bittencourt).

"Foi um grande desafio quando eu soube que seriam dois filmes. Tinha que desligar muito rápido de uma versão para rodar a próxima, às vezes até a mesma cena, que os autores chamam de cenas-espelho, sequências iguais contadas de maneiras diferentes", lembrou a atriz.

Para viver Suzane, a atriz de 30 anos (e 28 de carreira) se jogou de cabeça. "Eu mergulhei no processo de preparação, tive um trabalho muito delicado de envolvimento com os roteiros. Foi uma busca intensa de referências, não só na literatura, no livro da Ilana, mas também no cinema, em outros filmes."

Carla recusou a oportunidade de conhecer a jovem rica que tramou a morte dos pais para viver um romance proibido. "Não tem necessidade [de conhecê-la]. Eu respeito todas as opiniões. Mas não é a primeira vez que o cinema retrata uma trama polêmica ou um crime bárbaro, né? Claro que é difícil entender como uma filha pode cometer uma atrocidade dessas com os pais. Chocou e ainda choca as pessoas. O meu trabalho é ficção. A Suzane vai estar lá presa, cumprindo sua pena, e eu aqui trabalhando", explicou ela, ano passado, ao Notícias da TV.

O único contato com o mundo verdadeiro de Suzane foi na composição. "Por se tratar de um caso real, eu tinha muito material pra estudar, entrevistas, o próprio processo foi importante pra gente. Foram mostrados documentos, fotos, vídeos que serviram de grandes ferramentas nesse processo de criação do personagem", explicou Carla na CCXP.

Os dois longas seriam lançados originalmente em 2 de abril deste ano. A pandemia do novo coronavírus, porém, alterou esses planos.

Carla, que enfrentou um câncer na tireoide neste ano, em breve reaparecerá na TV. Ela entrará na reprise de A Força do Querer como Carine, periguete que se envolve com Rubinho (Emilio Dantas) e desperta a fúria de Bibi (Juliana Paes).


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