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ALLAN SOUZA LIMA

Pandemia impede ator de virar cúmplice de Suzane von Richthofen nos cinemas

STELLA CARVALHO/DIVULGAÇÃO

Um policial com um rifle escolta Allan Souza Lima, Carla Dias e Leonardo Bittencourt, caracterizados como Christian, Suzane e Daniel, na frente de um tribunal em cena de A Menina que Matou os Pais

Allan Souza Lima, Carla Diaz e Leonardo Bittencourt em cena de A Menina que Matou os Pais

DANIEL FARAD

Publicado em 26/7/2020 - 6h55

A pandemia de coronavírus (Covid-19) atrapalhou os planos de Allan Souza Lima de se ver na pele de um dos cúmplices de Suzane Von Richthofen em A Menina que Matou os Pais. "Íamos estrear em 2 de abril e, como muitos outros projetos, o filme foi adiado. Não tenho ideia de quando vamos lançar", conta o intérprete de Christian Cravinhos.

A produção reconta o assassinato de Manfred e Marísia Von Richthofen a partir do ponto de vista de Daniel Cravinhos (Leonardo Bittencourt), então namorado da jovem. O longa-metragem seria lançado no mesmo dia que O Menino que Matou Meus Pais, que traria a mesma narrativa sob a ótica de Suzane (Carla Diaz).

As películas dirigidas por Maurício Eça causaram polêmica por retratarem um crime bárbaro que ainda choca o país depois de 17 anos. Os atores foram severamente criticados nas redes sociais por aceitarem participar da produção, e Carla Diaz precisou deixar claro que não se encontraria com a irmã de Andreas von Richthofen.

O projeto, no entanto, não foi o único que o artista precisou deixar para trás por conta da crise sanitária. Ele tinha uma peça e uma série já engatilhadas, além de outras propostas pessoais que caíram por terra. "Estava começando a escrever um monólogo, mas parei porque acabei respeitando esse momento e resolvi buscar outras coisas, outros horizontes para minha vida", afirma.

Allan revela que foi a primeira vez depois de quase 18 anos que ele colocou de lado as suas ambições artísticas. "Não fiquei na preocupação de tentar desenvolver projetos, como muitos nessa loucura vem buscando, fazendo lives. Eu fui para um caminho oposto", diz ele, que atualmente está no ar como o cacique Ubirajara na reprise de Novo Mundo.

O pernambucano passou alguns dias isolado na mata, cuidando da terra e estudando botânica. "Existe a religião dos jardins, que é isso, na mesma potência. O valor de cuidar da planta não é só o amor à natureza, é cuidar do ser humano, da nossa psiquê selvagem. Estou mais nesse processo", filosofa.

De volta à sua casa, ele tenta entender quais serão os caminhos da sua carreira agora que todas as atividades artísticas foram bruscamente interrompidas por questões de saúde. "Nós vamos nos adaptar. Provavelmente vai mudar muita coisa. E o que eu falar fora disso vai ser mero achismo porque ninguém sabe o que vai acontecer", aposta o galã.

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