De saída da Globo, Boninho negocia programa para a mulher nas manhãs do SBT

O diretor J. B. Oliveira, o Boninho, está negociando com o SBT para assumir um programa matinal com o fim do Chega Mais. A atração deve estrear apenas em 2025, como produção independente. O ex-Globo já apresentou um projeto, reforçando o bom desempenho comercial da mulher, a apresentadora Ana Furtado. Boninho deixa a Globo em 31 de dezembro.

De acordo com fontes do Notícias da TV nos bastidores, Boninho conversa diretamente com Daniela Abravanel Beyruti, filha de Silvio Santos (1930-2024) e presidente do SBT. A ideia inicial é que o programa seja realizado pela produtora dele, utilizando as instalações da emissora --em um esquema parecido com o de Ratinho.

Procurada pela reportagem, a assessoria de Comunicação do SBT nega que haja negociações com Boninho.

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Entretanto, não é de hoje que Boninho vive um namoro com os diretores da casa em busca de uma vaga para Ana Furtado. Ele até levantou dados para provar que a companheira mantinha o mesmo resultado comercial e de audiência que Fátima Bernardes quando a substituía na Globo.

Outro nome cotado para a atração foi o de Carlos Tramontina. O jornalista, assim como Ana, recentemente participou do Teleton. Ele atualmente está à frente do Flow News, do Flow Podcast, após uma breve passagem pela CNN Brasil.

Nos últimos dias, Boninho já foi visto nos estúdios do SBT duas vezes. Fora da Globo, ele montou uma produtora em sociedade com o empresário Julio Casares, presidente do São Paulo, para oferecer novos formatos ao mercado. Eles chegaram a conversar também com a RedeTV!.

Em meio a uma das maiores crises de sua história, o SBT quer reforçar a programação não só de olho no Ibope, mas principalmente nos resultados comerciais. A emissora chegou a realizar cortes na última semana para aliviar o caixa após o fracasso das novidades anunciadas para 2024.

Como o Notícias da TV já havia mostrado, o Chega Mais e o Tá na Hora não apenas derrubaram a audiência em mais de 30%, mas também encalharam no mercado publicitário. Chegam até a ficar duas horas sem um único intervalo comercial.