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DESABAFO

Stênio Garcia lamenta não ter evitado morte de Daniella Perez: 'Me atordoa'

REPRODUÇÃO/TV GLOBO E MEMÓRIA GLOBO

Montagem de Stênio Garcia e Daniella Perez

Stênio Garcia desabafou sobre sua relação com a atriz Daniella Perez, morta em dezembro de 1992

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 12/7/2022 - 20h07

Stênio Garcia admitiu se sentir culpado por não ter conseguido evitar a morte de Daniella Perez (1970-1992). Em um comentário no Instagram, o veterano relembrou as duas vezes que interpretou o pai da atriz na ficção e desabafou: "Até hoje isso me atordoa muito".

Ex- contratado da Globo, o artista explicou que, no mesmo dia em que Daniella foi assassinada por Guilherme de Pádua, eles haviam se encontrado para gravar cenas da novela De Corpo e Alma (1992).

Post Stênio Garcia

Comentário de Stênio Garcia no Instagram

"Até hoje isso me atordoa muito porque fiz o pai dela na ficção duas vezes. No dia do crime, gravamos o dia todo e saímos juntos. Eu, que estava correndo para ir viajar, pedi que a Dani desse autógrafos para as crianças. Se eu pudesse imaginar, eu teria evitado", escreveu o artista.

Além de trabalharem juntos em De Corpo e Alma, os atores contracenaram em O Dono do Mundo (1991).

Daniella foi morta aos 22 anos com 18 golpes de punhal dados por Guilherme de Pádua e sua então mulher, Paula Nogueira Thomaz. O assassino contracenava com a atriz na novela De Corpo e Alma (1992), a primeira que Gloria Perez assinou como autora.

Na época, Pádua não gostou de ter sua quantidade de cenas reduzida e passou a pressionar Daniella para que a escritora desse mais importância a seu personagem. Alguns colegas de elenco começaram a perceber o assédio.

Na noite de 28 de dezembro de 1992, Daniela estava voltando para casa após as gravações da novela quando seu carro foi fechado pelo de Pádua. Minutos depois, moradores de um condomínio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, chamaram a polícia para verificar a presença de carros num matagal.

Pádua e Paula foram presos pelo crime, mas o julgamento só aconteceu de fato em 1997. O ator e a mulher foram condenados por homicídio qualificado, com motivo torpe. A pena dele foi de 19 anos em regime fechado. Mas só cumpriu um terço desse período. Saiu da cadeia por bom comportamento em outubro de 1999.


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