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PONTO FRACO

Juliana Paes revela dificuldade de parar de fumar na pandemia: 'Descontei na comida'

Reprodução/Youtube

Juliana Paes de cabelo preso para trás, regata rosa e maquiagem básica

Juliana Paes parou de fumar por ser do grupo de risco e acabou descontando na comida

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 18/3/2021 - 10h39

Juliana Paes admitiu que enfrentou dificuldade de parar de fumar durante a pandemia. A atriz disse que ainda sente falta dos cigarros de vez em quando, mas que tentou suprir a necessidade de outra forma. "Descontei na comida", revelou durante um papo no canal do YouTube de Thais Fersoza.

"Usei aqueles adesivos [de nicotina], e funcionam. A gente tem a fissura pelo gesto, a companhia, a fumaça... Tudo! São muitas coisas. Mas a parte química, o patch dá conta. Dei uma descontada na comida", declarou ela, que acredita que não vai retomar o vício em cigarros.

"Acho que não vou voltar. É um vício muito maldito. Morro de vontade. Se eu tomar uma cerveja, meu Deus... Cerveja é o gatilho. Não é fácil. Nunca vou dizer nunca, mas pretendo não voltar", completou.

A intérprete da eterna Bibi Perigosa, que se despediu da reprise de A Força do Querer na última semana, disse que faz parte do grupo de risco de contágio do coronavírus e por isso precisou abandonar o vício.

"Eu fiquei com medo. Eu tenho bronquite, asma e todas essas coisas. Eu não posso ser a pessoa que fuma várias vezes por dia, é mais veneno pra mim do que para pessoas que não têm problemas respiratórios. Eu tive uma crise em abril, no começo da pandemia, de ficar toda entupida. Falava: 'meu Deus, eu vou morrer se pegar Covid-19, que ataca essa área.' Se eu tiver debilitada, vou parar num respirador", relembrou.

Juliana ainda destacou as crises de ansiedade que teve devido ao isolamento social, afirmando que nunca havia sentido algo do tipo.

"Tive momentos de ansiedade muito grandes. Ouvia as pessoas falando como era e não entendia. Às vezes a gente até tira para menos. Quando a gente não sente, a gente fala que é frescura. Vivi algumas noites com aquela palpitação, aquela coisa. Quando você se vê em casa, trancado, lidando com seus próprios fantasmas todo dia, a ansiedade bate mesmo."

"As pessoas acham que a gente é famoso, rico, tem tudo, e ansiedade não tem nada a ver com isso. Não tem nada a ver nem com ser ansioso. Foi um momento de me entender, saber o que botei para baixo do tapete, que não encarei de frente e deixei para depois. Entendi que precisava de uma ajuda muito mais terapêutica do que de remédios", afirmou.

Assista à entrevista completa abaixo:


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