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Após seis protagonistas, Giovanna Antonelli confessa: 'Mocinhas são idiotas'

Reprodução/TV Globo

A atriz Giovanna Antonelli em cena como a personagem Luzia de Segundo Sol

Giovanna Antonelli em cena como sua mocinha de novela mais recente, a Luzia de Segundo Sol (2018)

FERNANDA LOPES

Publicado em 11/12/2019 - 5h14

Giovanna Antonelli está de volta ao ar com um de seus papéis de maior sucesso: ela viveu a Jade de O Clone (2001), trama que está sendo reprisada pelo canal Viva desde segunda-feira (9). Jade foi a primeira mocinha de Giovanna na televisão, e depois disso a atriz fez mais cinco heroínas de novela. Ela reconhece, no entanto, que nem sempre essas personagens principais são as mais espertas.

"É muito delicado falar de amor e é muito delicado fazer mocinha de novela, porque geralmente elas são idiotas", sentenciou a atriz, durante homenagem a O Clone que aconteceu na CCXP (Comic-Con Experience), no último fim de semana.

Giovanna ressaltou, no entanto, que adora interpretar protagonistas. "Eu adoro fazer mocinha, tá? Já fiz muitas na minha carreira, mas eu também não sou a favor da mocinha idiota, porque as mulheres não são mais desse jeito hoje. A gente é safa, a gente é esperta e a gente está em processo de transformação. Então acho que a Gloria [Perez] soube dosar [no papel de Jade]", explicou.

Após Jade, Giovanna interpretou as protagonistas de Três Irmãs (2008), Aquele Beijo (2011), A Regra do Jogo (2015), Sol Nascente (2016) e Segundo Sol (2018). Mas a personagem árabe é até hoje uma das mais marcantes e de maior sucesso.

Ao falar sobre a novela, Giovanna relembrou que passou perrengues. Ela nunca gostou de dançar, e ainda assim teve de aprender e fazer muitas cenas de dança do ventre. "Eu falava 'que máximo', mas por dentro eu estava pensando: 'Que merda, que medo'", confessou. 

A atriz também passou 40 dias viajando pelo Marrocos para fazer uma imersão na cultura árabe. "Foi fundamental, porque se fosse diferente a gente não estaria tão inteiro pra trabalhar como a gente esteve. Foi muito mais fácil [construir a personagem após] ver esse universo de perto, o figurino, o olhar", falou. 

"Você não pode simplesmente receber o personagem e está pronto. Tem que enxergar através das palavras, tem que trazer a alma do personagem. Quando você traz alma, quem está te assistindo te compra", completou.

Para a atriz, a novela foi um sucesso porque houve um esforço coletivo do elenco, com muita sintonia, e da autora, que soube ousar nos elementos da história e arriscar com temas polêmicos.

"O conjunto da obra é fato. Mas acredito que às vezes tem conjunções astrais que fazem as coisas acontecerem. Acho que essa novela foi arriscada. Foi um momento delicado [após os ataques de 11 de setembro de 2001], um conteúdo diferente, uma história intensa, muito nova. Nunca tinha se falado em clone [na teledramaturgia]. Que coisa ousada, né? E foi incrível. Tem mérito geral e da gênia da Gloria", concluiu.

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