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NÃO VAI RECUAR

Felipe Neto volta a atacar Bolsonaro e detona ministro da Saúde: 'Fantoche'

REPRODUÇÃO/TWITTER

Felipe Neto de camiseta preta em vídeo do Twitter

Felipe Neto em vídeo no Twitter; influenciador voltou a atacar Bolsonaro e detonou ministro

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 19/3/2021 - 20h13

A intimação que recebeu da Polícia Civil do Rio de Janeiro depois de ter chamado Jair Bolsonaro de genocida não acuou Felipe Neto. Pelo contrário. Depois de a Justiça suspender as investigações contra ele por suposto crime previsto na Lei de Segurança Nacional (LSN), o influenciador voltou a atacar o presidente nesta sexta-feira (19) e detonou o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a quem considera um "fantoche".

No Twitter, Felipe Neto compartilhou uma imagem do rosto de Bolsonaro formada inteiramente pela palavra genocida, replicada várias vezes. Além disso, disparou contra Queiroga ao divulgar a informação do jornal O Globo de que o ministro, nomeado para substituir Eduardo Pazuello, pretende ir aos hospitais para checar se as pessoas estão morrendo por complicações da Covid-19.

"E é isso que o novo fantoche da Saúde decide tratar como prioridade. Governo genocida", disparou o youtuber. Para reforçar sua crítica à atuação do presidente na pandemia, ele fez uma comparação entre o andamento da vacinação nos Estados Unidos e no Brasil, onde apenas pouco mais de 5% da população recebeu a primeira dose do imunizante.

"Estados Unidos completaram hoje 100 milhões de vacinados em apenas 58 dias de Joe Biden. Já o Brasil só fechou hoje uma compra massiva de vacinas, pois o governo recusou comprá-las quando foram oferecidas, meses atrás", constatou, em referência à aquisição de 138 milhões de doses das vacinas da Janssen e Pfizer.

A pedido do vereador Carlos Bolsonaro, o youtuber tinha virado alvo da Polícia Civil por chamar o presidente Jair Bolsonaro de "genocida". No entanto, a juíza Gisele Guida de Faria, da 38ª Vara Criminal do RJ, classificou a investigação como uma "flagrante ilegalidade" e apontou que esse tipo de caso seria de responsabilidade da Polícia Federal.

Cala Boca Já Morreu

Sem ter de ir prestar depoimento na polícia, o produtor de conteúdo ganhou mais força para expor sua insatisfação com as ações do chefe do Executivo e seus filhos. Ontem (18), ele lançou o movimento Cala Boca Já Morreu, que reúne quatro escritórios de advocacia com o objetivo de prestar assistência jurídica a cidadãos que forem intimados como investigados em inquéritos e processos movidos por Bolsonaro, ou qualquer político ou figura pública.

"Ninguém ficará sem defesa caso seja vítima de abuso de autoridade contra a liberdade de expressão", adiantou o influenciador. "Um povo jamais deve temer seu governo. O governo é que deve temer seu povo", acrescentou.

O Cala Boca Já Morreu se define como "um grupo da sociedade civil preocupado com o avanço no autoritarismo e movido pelo seguinte princípio: quando um cidadão é calado no exercício do seu legítimo direito de expressão, a voz da democracia se enfraquece".

A iniciativa conta com um site, no qual estão informações sobre como obter ajuda. O internauta deve responder a algumas perguntas para confirmar que está apto a receber assistência e, em seguida, preencher um formulário mais detalhado.

"É muito imporante ressaltar: nós vamos proteger e defender pessoas que sejam de fato alvos de processos e investigações que cerceiem a sua liberdade de expressão", explicou Neto. "Isso significa que nós não estamos em defesa de pessoas que incitam o discurso o ódio, que pedem fechamento do Congresso Nacional e que defendem qualquer ruptura institucional, como pedir golpe militar, AI-5, fechamento do STF", completou.

Veja os tuítes de Felipe Neto e o vídeo sobre o Cala Boca Já Morreu:


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