Menu
Pesquisar

Buscar

Facebook
X
Instagram
Youtube
TikTok

INTIMADO A DEPOR

Alvo da família Bolsonaro, Felipe Neto ganha apoio de artistas e políticos

REPRODUÇÃO/YOUTUBE

Felipe Neto em vídeo no YouTube, de camiseta azul

Felipe Neto em vídeo no YouTube; influenciador ganhou apoio de famosos após ser alvo da família Bolsonaro

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 16/3/2021 - 17h07

Após ser intimado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por ter chamado Jair Bolsonaro de "genocida", Felipe Neto ganhou apoio nas redes sociais de artistas, celebridades e políticos. Eles endossaram o movimento "não irão nos calar", em alusão ao que consideram tentativa de censura contra o youtuber, que é acusado pela família Bolsonaro de suposto crime previsto na Lei de Segurança Nacional (LSN), instrumento legal remanescente do período da Ditadura Militar (1964-1985).

Nas redes sociais, artistas como Alexandre Nero, Fernanda Lima, Patricia Pillar, Cláudia Abreu, Luisa Arraes, Daniela Mercury, Kiko Mascarenhas, Rodrigo Hilbert, Paula Lavigne, Nando Reis, Tico Santa Cruz, entre outros, manifestaram apoio ao influenciador digital com a publicação de uma imagem com os dizeres: "Não irão nos calar. Estamos juntos, Felipe Neto".

"Toda a solidariedade a Felipe Neto! Nenhuma dúvida de que esse governo age a favor da morte", escreveu a atriz Patricia Pillar. "Não tenham medo! Um povo não deve temer seu governo. O governo é que tem que temer seu povo", opinou a cantora Daniela Mercury. "Não é crime o cidadão gritar aos quatro cantos 'Bolsonaro genocida'", salientou o ator Alexandre Nero.

Políticos importantes do país também defenderam o produtor de conteúdo, incluindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Manifesto minha solidariedade a Felipe Neto. Que a tentativa de intimidação e censura desse desgoverno não o impeça de continuar se manifestando livremente, como é próprio da democracia, independente (sic) de sua posição. O silenciamento é uma das armas do fascismo", disse o petista.

A fim de mostrar a gravidade da situação, Felipe afirmou que passou "mais de cinco anos atacando o Lula", mas nunca recebeu "sequer uma notificação. Nunca tentou me silenciar. Isso diz muito". Outras figuras da política brasileira a se manifestarem foram os ex-presidenciáveis Marina Silva e Ciro Gomes, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e o vereador de São Paulo, Eduardo Suplicy (PT).

Felipe foi intimado a depor a pedido de Carlos Bolsonaro, segundo filho do presidente, que abriu uma queixa-crime acusando o youtuber de calúnia e crime contra a segurança nacional por ter chamado seu pai de "genocida". O comentário foi motivado pela revolta com as ações do Governo Federal na pandemia do novo coronavírus.

"Não sei exatamente como ele [Carlos Bolsonaro] gostaria que eu me referisse ao presidente da República, um presidente que chamou reiteradamente a maior pandemia que se viu em muitos anos de 'gripezinha'. Um presidente que incentiva a todos a saírem às ruas como se nada estivesse acontecendo, que provocou aglomerações em todos os momentos desta pandemia e que sabotou medidas de prefeitos e governadores que tentaram agir contra a propagação desse vírus", enfatizou o youtuber.

"O objetivo da família Bolsonaro não é mais colocar medo em mim. Eles sabem que tenho uma estrutura enorme para me defender. O objetivo é botar medo em você. Para que você tenha medo de falar, por achar que irão te perseguir", alertou ele aos seus seguidores. "Vou enfrentar essa tentativa de silenciamento por parte desse governo e vou continuar sem medo", completou.

Em comunicado divulgado ontem (15), a assessoria do influenciador ressaltou que "já está adotando todas as medidas cabíveis para cessar mais uma tentativa de silenciamento, fruto de uma clara perseguição de extrema-direita, obviamente desesperada pela ascendente perda de popularidade".

Veja as publicações de apoio a Felipe Neto:


Mais lidas


Comentários

Política de comentários

Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.