Casagrande se cura da Covid-19: 'Isso não significa que eu posso relaxar'

Comentarista da Globo, Walter Casagrande Jr. está curado da Covid-19. O ex-jogador do Corinthians, que permaneceu em casa assintomático desde que testou positivo, fez um novo exame neste fim de semana: foi constatado que ele não está mais com a doença. Neste domingo (4), ele explicou o caso e avisou que não vai relaxar nos cuidados.

"Eu quero agradecer a todas as pessoas que quando souberam que eu estava contaminado pela Covid-19 me mandaram muitas energias positivas, muitos pensamentos positivos e muitas orações. Eu quero dizer que ontem [3] eu testei negativo. Eu segui todas as recomendações dos meus médicos, que seguem as recomendações da OMS [Organização Mundial da Saúde]", disse Casão, em vídeo publicado na ferramenta Stories do Instagram.

O comentarista esportivo falou que tomou bastante água e permaneceu isolado em casa, sempre em contato com uma equipe médica do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

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"Fiz todos os exames no hospital, inclusive uma tomografia no tórax. Não teve alteração alguma. Eles vieram aqui ontem, o pessoal do [Hospital Albert] Einstein, fizeram o teste e deu negativo. Isso não significa que eu posso relaxar", reforçou.

Casagrande testou positivo para a Covid-19 em 27 de março e se afastou da Globo. A partir de agora, ele está livre para voltar aos estúdios quando a emissora achar necessário.

"Tem que continuar com o isolamento social, usando máscara, álcool gel, distanciamento e esperando a vacina. Isso é a coisa mais importante, nós temos que continuar seguindo essas recomendações. Muito obrigado e um beijo a todos", finalizou Casão no vídeo.

Em 23 de março, quatro dias antes de testar positivo, o comentarista fez um discurso forte no Globo Esporte São Paulo e saiu em defesa da paralisação do futebol por conta da pandemia de Covid-19. Ele não poupou Jair Bolsonaro e disse que o chefe do Executivo "envergonha o país".

Casagrande mencionou o presidente da República enquanto repudiava a postura da CBF e a do comandante da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, que buscavam maneiras de manter as competições de futebol, mesmo contra as determinações de autoridades sanitárias.