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SORORIDADE

Angélica afirma que feminismo mudou sua relação com Xuxa e Eliana

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Xuxa, Angélica e Eliana lado a lado, em selfie tirada por Angélica, que sorri; Xuxa e Eliana com expressões sérias

Xuxa, Angélica e Eliana; elas ficaram amigas muitos anos após serem consideradas rivais na TV

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 9/1/2022 - 6h25

Muita gente se surpreendeu quando, em 2019, Xuxa Meneghel, Angélica e Eliana postaram várias fotos juntas de encontros que tiveram --inclusive Mara Maravilha, que não foi convidada. Mas as três juram que nunca foram rivais, ainda que tivessem programas do mesmo gênero na TV. Segundo Angélica, o entendimento sobre o que é feminismo e sororidade ajudou a unir as apresentadoras.

Em seu programa na HBO Max, Jornada Astral, a mulher de Luciano Huck faz entrevistas com famosos e recebeu tanto Xuxa quanto Eliana, em episódios diferentes.

Na conversa com a apresentadora do SBT, ela abordou o fato de que as duas trabalharam na mesma área nos anos 1990 e 2000 e que, por isso, havia uma narrativa na mídia e entre os telespectadores de que elas supostamente eram rivais, competiam entre si. 

"Não posso deixar de lembrar da nossa trajetória juntas. A gente se conheceu como apresentadoras infantis, estávamos na mesma emissora durante um período, numa época forte de rivalidade das apresentadoras, de rixa. E encaixaram a gente nesse pacote", ressaltou.

"Que bom que tanta coisa mudou e a gente se aproximou de novo através de uma terceira pessoa, que é a Xuxa, que também estava nesse bolo todo. Eu acho que o feminismo transformou bastante isso, essa coisa da sororidade entre as mulheres. É lindo esse reencontro nosso", celebrou Angélica. 

"Acho que a maturidade faz isso com a gente, a gente vem nesse movimento. Acho que as nossas filhas vão entender esse relacionamento de uma maneira muito mais especial", concordou Eliana. 

A convidada também afirmou que sentiu o machismo no meio artístico durante muitos anos, de forma pessoal, e que só muito recentemente tem aprendido a combatê-lo e se sentido mais forte e respeitada. 

"Eu tô há 16 anos aos domingos. Agora que eu começo a colher frutos. Durante muito tempo eu me sentia preterida em reportagens; falavam com todos os homens, mas não me chamavam pra falar. Consideravam a opinião de todos os homens, mas não consideravam a minha. Como eu não entendia que isso podia ser machismo, e uma série de outras coisas, eu me sentia mal, mas não sabia me defender", acusou ela.

"Eu tive que ir me impondo para que diretores, empresas, me olhassem como uma mulher, comunicadora de respeito, que tinha estofo pra falar e credibilidade. Isso foi suado", declarou Eliana. 

A apresentadora também abriu o jogo sobre o preconceito que sofreu na infância por ser filha de zelador e falou das características de seu signo do zodíaco, sagitário, com as quais se identifica. Este e os outros 11 episódios de Jornada Astral estão disponíveis para assinantes da HBO Max.


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