POLÊMICA DA EDIÇÃO
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
No BBB19 de quinta, Tiago Leifert falou pela primeira vez sobre declarações polêmicas dos participantes
VINÍCIUS ANDRADE
Publicado em 15/2/2019 - 0h52
Pela primeira vez, Tiago Leifert falou sobre as investigações que apuram declarações de racismo e intolerância religiosa no BBB19. No programa ao vivo desta quinta (19), o apresentador informou que a Globo já enviou os vídeos para a Polícia Civil do Rio de Janeiro com as falas consideradas ofensivas. Segundo ele, as autoridades vão avaliar os casos.
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"Preciso falar uma coisa com vocês, sobre algo que tem acontecido principalmente nas redes sociais. Durante esse primeiro mês de Big Brother Brasil 19, alguns comentários feitos dentro da casa ofenderam algumas pessoas. Muitas vezes, os próprios participantes discutiram e se corrigiram. Outras vezes, o comentário passou batido lá dentro, mas não aqui fora", explicou Leifert.
No início desta semana, a Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância) do Rio de Janeiro abriu inquérito para apurar declarações polêmicas de Paula von Sperling e Maycon Santos.
"Os vídeos contendo as falas consideradas ofensivas foram enviados às autoridades competentes e estão em avaliação. Dependendo do parecer dessas autoridades, o programa tomará providências como sempre fez", disse.
No Big Brother Brasil 19, o participante Vanderson Brito foi expulso na segunda semana de confinamento para prestar depoimento à Polícia. Ele era alvo de três inquéritos na Deam (Delegacia de Atendimento às Mulher) do Acre.
"Nós, da TV Globo, acreditamos que o diálogo é o melhor caminho. Há dois anos temos uma campanha que diz que tudo começa com respeito. A diversidade é um dos pilares da empresa e isso fica claro na nossa programação. É nisso que a gente acredita. Por enquanto, vamos seguir o jogo, mas com o olhar sempre atento. Muito obrigado a todos vocês que se manifestaram neste tempo. Nós estamos ouvindo, nós estamos com vocês", finalizou Tiago Leifert.
O discurso foi um mea-culpa da Globo, acusada por internautas de proteger os participantes que disseram as frases polêmicas ao não mostrar alguns dos comentários considerados preconceituosos no programa que vai ao ar na TV aberta.
Investigados pelas declarações de intolerância religiosa, Paula e Maycon foram assunto outras vezes por posicionamentos contraditórios durante o confinamento. O vendedor de queijos é alvo de inquérito na Polícia Civil por apologia a maus-tratos a animais e zoofilia, e a advogada mineira foi acusada de racismo ainda nas primeiras semanas de programa.
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