Apesar de debandada de patrocinadores históricos, BBB 23 já faturou R$ 800 milhões

O BBB 23 já está na história da Globo. O reality show, que estreia em 16 de janeiro, conseguiu a maior arrecadação da história do programa. São 11 patrocinadores confirmados ao todo --e tem espaço para mais. No entanto, a área comercial viu uma debandada de empresas importantes que são figurinhas carimbadas nas edições do programa. Entre elas, estão C&A, PicPay e Avon.

O Notícias da TV teve acesso ao mapa de contratos já assinados. As três cotas mais caras, chamadas da Cota Big, foram ocupadas por Lojas Americanas, Seara e Stone. Cada uma delas pagou R$ 105,1 milhões e vão ter exposição do início ao fim do programa, bem como inserções nas atrações de maior audiência da Globo e na transmissão ao vivo do reality no Multishow. 

Foram vendidos também três dos quatro espaços da chamada Cota Camarote, na qual o anunciante também aparece na TV aberta, mas com menos frequência. Cada um custa R$ 80,2 milhões. Compraram já nesse espaço as empresas Heineken, P&G e Chevrolet. Uma ainda está disponível. 

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Por fim, a Cota Brother é a mais em conta e contempla três ações comerciais, uma prova Bate e Volta patrocinada e uma festa patrocinada. Ela sai por R$ 15,6 milhões. Todos os cinco espaços já foram vendidos para Hypera Pharma, McDonald's, Above, Quinto Andar e Ademicon. 

Uma das novidades é a Cota Prêmio, que fará a emissora melhorar a recompensa do ganhador do Big Brother Brasil a partir da próxima edição, após 12 anos sem reajuste. Esse espaço já foi comprado por Stone, que vai substituir PicPay como empresa financeira do Big Brother. 

Na modalidade do patrocínio de segmento, a Globo já assinou contrato com as empresas Doriana, Above e Pantene, que vão expor produtos exclusivos de higiene pessoal e comida durante a convivência dos participantes. A emissora já arrecadou é de R$ 785 milhões com todas as vendas. 

Quatro marcas icônicas deixam o BBB

Até o último dia 16, patrocinadores do BBB 22 precisavam responder ao comercial da Globo se queriam renovar sua parceria. Não foi o caso de Fiat, Avon, PicPay, 99 e C&A. Todas elas não exerceram sua preferência e vão deixar o programa. 

No caso da Fiat, a Chevrolet assumiu o lugar. O Notícias da TV apurou que a saída da montadora de automóveis se deu por conta de uma mudança no comando de marketing, que decidiu reduzir seus investimentos de mídia para o ano que vem. A Fiat só havia ficado fora de uma edição do Big Brother em toda a sua história --em 2017, voltando no ano seguinte. 

A 99 também não aparece na lista, mas a coluna apurou que o aplicativo de corridas ainda negocia sua continuidade para continuar oferecendo o Almoço do Anjo, que está com espaço vago. 

Vale ressaltar que ainda estão disponíveis patrocínios no digital e em segmentos do BBB dentro de outros programas, como a entrevista com o eliminado feita por Ana Maria Braga no Mais Você e a mesa redonda sobre o reality no Encontro com Patrícia Poeta. 

Ao somar todas as oportunidades oferecida no plano comercial do reality, que conta com 400 páginas, a Globo planeja arrecadar antes mesmo da estreia R$ 1,024 bilhão, segundo levantamento feito pelo Notícias da TV. Trata-se da proposta comercial mais robusta da área de entretenimento. Pelo menos 20 empresas podem anunciar.

Para a próxima edição do reality show mais visto do Brasil, a Globo decidiu oficializar os cem dias de duração e vai começar seus trabalhos em 16 de janeiro. Com isso, o programa conhecerá seu vencedor em 25 de abril, uma terça-feira. Tadeu Schmidt seguirá no comando. O formato continuará com a disputa Camarote, com famosos convidados, contra Pipoca, com anônimos.