NO IBOPE
BLAD MENEGHEL/RECORD E JOÃO MIGUEL JR./TV GLOBO
Abraão (Zécarlos Machado), José Leôncio (Renato Góes) e Eli (José Rubens Chachá): protagonistas
Promessa da Record contra Pantanal, Reis passou longe do fenômeno de Gênesis (2021) no ibope. Atualmente no ar, a novela bíblica inédita fechou sua primeira semana com 9,1 pontos na Grande São Paulo. Já a trama exibida no ano passado havia terminado com 15,8 de média da semana de estreia.
A emissora de Edir Macedo correu para estrear um novo produto bíblico antes da nova novela das nove da Globo. Com isso, a trama escrita por Raphaela Castro começou em 22 de março, uma terça-feira. Mesma estratégia utilizada pelo SBT, que colocou no ar Poliana Moça no dia 21 (segunda).
Apesar disso, os resultados apresentados pelo folhetim religioso em termos de audiência têm ficado bem abaixo dos números marcados por Gênesis, a última novela inédita do canal da Barra Funda. Exibida após Gênesis e antes de Reis, A Bíblia era apenas um compilado com os melhores momentos de Os Dez Mandamentos (2015), A Terra Prometida (2016) e Gênesis (2021).
De acordo com dados da Kantar Ibope Media e um levantamento feito pelo Notícias da TV, Reis estreou em 22 de março com 9,3 pontos, seguido por 9,0 (23, quarta), 9,4 (24, quinta) e 8,7 (25, sexta). A média daquela semana ficou em aproximadamente em 9,1 pontos.
Já Gênesis havia estreado em 19 de janeiro de 2021 com 16,1 pontos. Na sequência, a história escrita por Camilo Pellegrini, Raphaela Castro e Stephanie Ribeiro registrara 16,2 (20, quarta), 16,2 (21, quinta) e 14,6 (22, sexta). A média semanal da novela foi de aproximadamente 15,8 pontos, número alto para os padrões da Record.
Os quatro dias de "vantagem" sobre Pantanal não fizeram muita diferença para o remake de Bruno Luperi da trama originalmente escrita por Benedito Ruy Barbosa. A saga de José Leôncio (Renato Góes) registrou bons índices de audiência nesta semana, sendo ameaçada apenas pelo futebol na última quarta-feira (30).
A trama de Raphaela Castro conta a história da formação da nação da Israel e começa pela narrativa de Eli (José Rubens Chachá) --o penúltimo juiz israelita. Apesar de ser o escolhido de Deus (Flávio Galvão) para o cargo, o veterano mostra no decorrer dos capítulos que não é tão honesto assim.
Filhos de Eli, Hofni (Vinícius Reed) e Finéias (Edu Porto) armaram um esquema de corrupção dentro do tabernáculo para usurparem parte das ofertas feitas pelos hebreus com destino ao ser celestial.
Aos poucos, os israelitas começam a entender a "mão grande" dos rapazes e ficam desestimulados a participar das novas cerimônias, já que Eli não tem pulso para peitar os próprios herdeiros. No meio desse cenário, Samuel (Rafael Gevú) surge como uma opção para se tornar o novo juiz de Israel, já que não foi corrompido pela maldade dos vilões.
Enquanto essas tensões acontecem, a nação de Israel também vira alvo de um inimigo antigo dos hebreus. Liderados pelo rei Guédor (Anselmo Vasconcellos), os filisteus estão prestes a invadir a região vizinha para tomá-la e preparam um gigantesco exército para dizimarem os rivais.
As cenas das batalhas sangrentas vão acontecer nas próximas semanas do folhetim e são uma aposta da emissora. Com um elenco numeroso e um novo software de pós-produção para o tratamento de imagens, a Record espera chamar a atenção dos espectadores perdidos entre uma emissora e outro.
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