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DIEGO MONTEZ

Afilhado de Silvio Santos emenda quarto vilão na TV: 'Cara de perturbado'

Victor Silva/SBT

Diego Montez é o vilão Felipe na série Z4, que estreia nesta quarta-feira (24) no SBT - Victor Silva/SBT

Diego Montez é o vilão Felipe na série Z4, que estreia nesta quarta-feira (24) no SBT

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 24/7/2018 - 18h13
Atualizado em 25/7/2018 - 5h22

Filho da atriz Sônia Lima e do apresentador Wagner Montes, o ator Diego Montez volta ao ar nesta quarta-feira (25) com a série Z4, na qual interpreta o seu quarto vilão consecutivo. Afilhado de Silvio Santos, com quem tem pouco contato, ele não se importa de emendar malvados na TV. "Eu devo ter cara de pessoa perturbada", diverte-se.

Na produção juvenil do SBT, feita em parceria com o Disney Channel e com a produtora Formata, o ator de 26 anos interpreta o DJ Felipe, ex-namorado de Pâmela (Manu Gavassi) que decide se vingar dela e dos jovens da banda Z4.

"É um vilão com pegada Disney, tem um tom de deboche. Acho que é a primeira vez que as pessoas vão poder gostar de mim, porque alguns vilões da Disney são muito queridos, né? Dessa vez não vou apanhar na rua", conta ele, que de fato chegou a levar golpes de uma criança na época de Cúmplices de um Resgate (2015).

Antes da série musical e da novelinha com Larissa Manoela, Montez foi vilão em duas produções da Record: Rebelde (2011) e Dona Xepa (2013). O único personagem de boa índole foi justamente o que marcou sua estreia na TV, o engajado Gabriel de Amor e Revolução (2011). Depois disso, só maldades.

E o ator até tenta interpretar mocinhos. Para Z4, ele fez teste para Enzo, o cantor da banda. "Em um minuto do meu teste, o diretor já me jogou para viver o Felipe", lembra ele. O papel do vocalista ficou com Apollo Costa.

gabriel cardoso/sbt

Diego em Z4: mais um malvado para o currículo do filho de Sônia Lima e Wagner Montes

Concentração para ser babaca
Embora já tenha experiência com a vilania, Montez ainda sofre com algumas coisas que tem de fazer em cena. Na série, ele precisa atacar verbalmente a personagem de Manu Gavassi. "Ela é uma grande amiga minha, parceira fora de cena. Eu tinha que maltratar, falar umas atrocidades. Terminava a cena e eu corria para pedir desculpa. Mas confesso que é divertido experimentar esse outro lado da maldade."

As malvadezas cometidas por Felipe são tantas que afetaram até a imagem de Montez com a equipe de Z4. "Um assistente de direção chegou em mim no fim de uma gravação e disse que nunca tinha falado comigo porque me achava um babaca (risos). Mas é que eu sou muito concentrado no papel", justifica.

Apesar de a série ser musical e ter uma banda como protagonista, Diego Montez não terá a chance de cantar em cena. Ele é conhecido no mercado do teatro musical brasileiro e tem no currículo produções como Rent (2016), Chacrinha (2017) e A Noviça Rebelde (2018). Mas ficou marcado por Wicked (2016), no qual dividiu os palcos com Myra Ruiz, da série (Des)Encontros, e Fabi Bang, de Rock Story (2016).

Atualmente, ele promove uma campanha de financiamento coletivo para montar uma temporada do espetáculo Na Pele, que conta a história de dois garotos que se apaixonam em um internato católico. "É um tema muito importante, mas é difícil conseguir uma empresa que tope patrocinar. Por isso, recorremos aos fãs", explica.

Cada um na sua
O parentesco de Diego com Sônia Lima e Wagner Montes surpreende até mesmo seus fãs. "Muita gente não faz ideia, aí quando descobre fica em choque. Acho que é legal não associarem a gente, saber que eu construí minha carreira", diz.

Já com o padrinho famoso, a relação é diferente: "Meu contato com o Silvio foi muito superficial, sabe? Eu e o Tiago [Abravanel] até nos chamamos de primos, mas com o Silvio mesmo falei pouco. É curioso que eu fui no programa dele por causa de Cúmplices e ele meio que me redescobriu ali", lembra. "Mas meus pais têm ele como família, são muito gratos pelos anos que passaram com o Silvio."


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