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Lula e Bolsonaro: Record abre mão de debate no 1º turno e só fará encontro em possível 2º turno
A Record decidiu não firmar parcerias para promover debate ou entrevista com os candidatos a presidente no primeiro turno das eleições. A emissora de Edir Macedo, porém, já convidou os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) para um encontro cara a cara caso haja segundo turno.
Segundo apurou o Notícias da TV, representantes do Jornalismo da Record já procuraram os candidatos mais bem colocados e fizeram convites para um embate direto se a disputa seguir após o primeiro turno, em 2 de outubro.
A emissora já deixou acertado com os partidos que tem intenção de promover o debate presidencial em 23 de outubro, um domingo à noite, logo após o Domingo Espetacular. A mediação será de Christina Lemos. Também haverá encontros para Estados que possam ter segundo turno para governador uma semana antes, no dia 16 do mesmo mês. Em São Paulo, a mediação será de Reinaldo Gottino.
Diferentemente de outras emissoras, a Record vai passar em brancas nuvens no primeiro turno. Sequer uma parceria com outros veículos foi cogitada para transmissão de debate em formato coletivo, por exemplo.
A emissora vai focar sua cobertura no dia a dia da campanha com blocos e reportagens especiais dentro dos noticiários nacionais Fala Brasil e Jornal da Record.
A coluna apurou que, para a Record, um encontro entre Lula e Bolsonaro no segundo turno é muito mais atrativo em termo de audiência. Pela lei eleitoral, TV de Edir Macedo teria que convidar pelo menos seis nomes para um possível debate em primeiro turno.
A Record tem feito uma cobertura tímida das eleições presidenciais. Na parte local, há mais relevância. No início do mês, candidatos a governador foram entrevistados dentro do Balanço Geral, programa da hora do almoço que costuma dar bons números de audiência em diversas capitais.
Na contramão da concorrência, que tem valorizado a notícia em tempo real da corrida eleitora, a emissora paulista decidiu fazer o Jornal da Record gravado durante o período. A justificativa foram os erros técnicos, mas produtores e editores temiam cortes de temas sensíveis a Jair Bolsonaro, apoiado publicamente por Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus e dono da TV.
Procurada pelo Notícias da TV, a Record confirmou as datas e os convites para todos os principais candidatos para um possível debate no segundo turno.
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