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220 VOLTS

Paulo Gustavo enfrenta medo do vírus por estreia na Globo: 'Meu sonho é outro'

VICTOR POLLAK/TV GLOBO

O ator Paulo Gustavo caracterizado como Dona Hermínia em cena de 200 Volts

Dona Hermínia é um dos personagens de Paulo Gustavo que dará as caras em edição especial de 220 Volts

DANIEL FARAD, do Rio de Janeiro

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 22/12/2020 - 6h55

Paulo Gustavo considera que o especial de fim de ano do 220 Volts nesta terça (22) marca a sua estreia oficial na Globo. O ator já havia feito algumas participações, mas é a primeira vez que a emissora produz um de seus textos originais. Ele, entretanto, considera a aposta da casa um ponto fora da curva. "Pode parecer clichê, mas o meu sonho é outro", pondera.

O comediante entrega que foi na contramão dos seus colegas que se formaram em Artes Cênicas pela Casa de Artes de Laranjeiras. "A maioria queria ser global, fazer Malhação. Eu sei que sonhar em trabalhar na Globo está no inconsciente dos brasileiros, é um mundo mágico. Só que eu sempre quis fazer teatro e acabei indo para os palcos", relembra.

O intérprete considera que acertou na mosca em suas escolhas, já que o monólogo Minha Mãe É uma Peça (2006) lhe abriu diversas portas --inclusive na televisão. "O trabalho ganhou uma proporção que eu não imaginava, tanto que o figurino da dona Hermínia é sagrado para mim. A personagem mudou a minha vida para sempre", confessa.

Os primeiros roteiros foram escritos ainda em seu quarto na casa dos pais em Itaipu, em Niterói (RJ). Eles não só viraram três filmes, como também vão render quatro temporadas da série homônima que entrará na programação da Globo em 2021.

"A emissora joga um canhão em cima da gente. A qualidade é incrível, eu senti que fui muito bem recebido, mas o meu sonho é maior. Quero ter uma carreira longa, gosto de ser ator. Quero liberdade artística para fazer esse trabalho artesanal, em que eu mesmo cuido da cor, da mixagem, da trilha sonora", lista o fluminense.

Contra a pandemia

Paulo precisou driblar o próprio medo da pandemia de coronavírus (Covid-19) para produzir o 220 Volts. "Tirando a gente que é ator que entra sem máscara para gravar, o resto parece que está numa sala de cirurgia. É coisa que fecha aqui, pega atrás", resume o humorista sobre os protocolos para as gravações nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro.

O projeto conta ainda com a direção de Susana Garcia, uma das poucas pessoas que ele conhecia nos bastidores. "Eu fiquei orgulhoso porque não tinha trabalhado com aquela turma [por trás das câmeras], mas eles estavam empolgados com o programa porque já o conheciam do Multishow. A energia foi o máximo", confidencia.

Paulo Gustavo ainda revela que a crise sanitária foi capaz de tirá-lo dos palcos pela primeira vez na vida, algo que os convites tentadores do canal líder de audiência nunca conseguiram.

"Foi um respiro no meio de tudo que a gente está vivendo, porque eu fui pai e pude ficar em casa com os meus filhos. Gael e Romeu vão fazer um ano e três meses. Passei esse tempo com eles, nem todo mundo pode ter esse privilégio. Curti cada um desses meses", resume o marido de Thales Bretas.


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