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SUCESSO NA FOX

Novo hit da TV americana é um reality sobre Lego; relembre programas bizarros

Divulgação/Fox

O ator Will Arnett entre participantes, jurados e construções de peças de plástico no reality show Lego Masters, da Fox

O ator Will Arnett (de jaqueta preta) entre participantes e jurados do reality Lego Masters

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 7/2/2020 - 4h55

Enquanto no Brasil só se fala em BBB20, o reality da vez nos Estados Unidos é sobre pecinhas de plástico. Lego Masters, lançado pela rede Fox na quarta (5), já é um dos maiores sucessos da atual temporada e a mais recente inclusão na lista de bizarrices da TV. De sexo ao vivo a artistas mascarados, vale tudo para conquistar o público.

Em sua estreia, Lego Masters (Mestres de Lego) teve uma audiência de 4,84 milhões de telespectadores. Entre o público de 18 a 49 anos, o mais cobiçado pelo mercado publicitário, foi a segunda melhor estreia da temporada 2019-2020 --só perdeu para o primeiro capítulo de 9-1-1: Lone Star, embalado por um jogo de futebol americano.

O formato que promove uma competição entre construtores de Lego foi criado na Inglaterra em 2017 e ganhou uma versão australiana no ano passado antes de chegar aos Estados Unidos, onde tem a apresentação do ator Will Arnett (de Arrested Development), dublador do Homem-Morcego em filmes como Uma Aventura Lego (2014) e Lego Batman: O Filme (2017).

No reality, duplas especialistas nos blocos de plástico recebem um tema e precisam construir algo que impressione os jurados. Na estreia, eles fizeram imensos parques de diversões, com direito a algum brinquedo (como carrossel ou roda-gigante) que funcionasse de verdade, com energia elétrica.

Veja o trailer (em inglês) de Lego Masters:

Confira outros realities bizarros que a TV já exibiu:

divulgação/fox

Banana, Miss Monster, Frog e Llama, alguns dos compeditores mascarados do Masked Singer


The Masked Singer

Depois de muito sucesso na Coreia do Sul, o formato Masked Singer (Cantor Mascarado) foi adaptado para mais de 20 países e chegou aos Estados Unidos no ano passado, também na Fox --inclusive, o reality agora forma uma dobradinha com Lego Masters às quartas, noite de bizarrices na rede gringa.

Ao contrário de competições de canto como The Voice ou American Idol, Masked Singer tem competidores famosos, atores, esportistas ou mesmo cantores, que se apresentam diante da plateia e de uma bancada de jurados. Só que suas identidades não são reveladas: todos têm os rostos escondidos por máscaras extravagantes.

O mistério de quem está no palco só é revelado quando o competidor é eliminado pelo público. Aí, a bancada dos jurados, formada pelo comediante Ken Jeong (de Se Beber Não Case), a atriz Jenny McCarthy (de Todo Mundo em Pânico 3), e os cantores Nicole Scherzinger e Robin Thicke dão seus palpites de quem eles acham que está por trás das fantasias surreais.

REPRODUÇÃO/CHANNEL 4

Casal tem sua performance sexual avaliada por especialistas no reality britânico Sex Box


Sex Box

A TV britânica é bem liberal e chega a exibir até nudez frontal no horário nobre. Sexo explícito, no entanto, ainda é tabu por lá. Mas o Channel 4 chegou bem perto disso ao lançar em 2013 o reality Sex Box (algo como Caixa do Sexo). A cada edição do programa, um casal diferente entrava em uma grande caixa montada no palco da atração e tinha uma relação sexual ao vivo.

As cenas não eram mostradas para o público, mas os dois apresentadores, experts em relacionamento, viam tudo por meio de câmeras e iam comentando a performance. Depois do sexo, os participantes vestiam roupões e se juntavam aos especialistas para discutir o relacionamento e os atos na cama. O canal pago WE tentou adaptar o formato para os Estados Unidos, mas exibiu só cinco episódios.

divulgação/bravo

Participante tenta abrir fechadura em prova de habilidade do reality Spy Games, no canal Bravo


Spy Games

Em 20 de janeiro, o canal norte-americano Bravo lançou o Spy Games (Jogos de Espiões), um reality em que pessoas comuns batalham para ver quem leva mais jeito para uma carreira na espionagem. Além de mostrar habilidade, os dez participantes precisam esconder um segredo de seus rivais.

Os aprendizes de James Bond são treinados por três professores: Douglas Laux, ex-agente da CIA (a central de inteligência norte-americana); Evy Pompouras, ex-Serviço Secreto; e Erroll Southers, ex-FBI (a polícia federal dos Estados Unidos).

Spy Games foi inspirado em um programa real do governo norte-americano durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o Station S (Estação S), que treinava novos espiões para se infiltrarem nos rivais europeus.

DIVULGAÇÃO/LIFETIME

Mulher dá à luz em barraca montada no meio da floresta: parto no hospital é para os fracos


Born in the Wild

O parto é uma experiência única para cada mamãe, mas o canal norte-americano Lifetime decidiu levar a afirmação às últimas consequências ao lançar, em 2015, o reality Born in the Wild (Nascido em Lugar Selvagem, em tradução livre). A ideia é mostrar grávidas que abrem mão de todo o conforto dos hospitais e decidem ter seus bebês na selva. Nada de anestesia, médicos, água ou eletricidade.

O programa gerou controvérsia entre a comunidade médica dos Estados Unidos, pois é impossível manter um ambiente higienizado e saudável no meio do mato. O Lifetime afirmou que tomou todas as precauções para que os partos ocorressem de forma segura. Ainda assim, os médicos declararam ter medo de que ver o reality fizesse com que parte do público quisesse repetir a experiência por conta própria.

DIVULGAÇÃO/DISCOVERY LIFE

A atriz Lisa Arch (de pé) comanda um game show em plena sala de parto no reality dos EUA


Labor Games

Para as grávidas que não dispensam o hospital na hora de dar à luz, o reality Labor Games (Jogos do Parto) é uma opção bem mais em conta do que o Born in the Wild. Mas nem por isso menos estressante. O game show, exibido em 2015 pelo canal TLC, mostrava casais testando seu conhecimento entre uma contração e outra.

As perguntas eram relacionadas à maternidade, gravidez e vida familiar, para que os pais mostrassem se estavam preparados para a rotina com um bebê. O prêmio poderia chegar a US$ 10 mil, mas não ia para os participantes: o valor era depositado em uma poupança usada para pagar o ensino da criança no futuro.

DIVULGAÇÃO/FOX

Monica Lewinsky (à dir.) ajudou Hayley Arp a encontrar um namorado sem ver os seus rostos


Mr. Personality

Um programa de namoro em que a participante precisa escolher seu par sem poder ver seu rosto não é novidade: Silvio Santos já fazia isso no Xaveco (1997), do SBT, e Fernanda Lima no Fica Comigo (2000-2003), da MTV. Mas o Mr. Personality (Senhor Personalidade), da Fox norte-americana, disparou na escala de bizarrice por causa de sua apresentadora: a atração era comandada por Monica Lewinsky, ex-estagiária da Casa Branca que teve relações sexuais com o então presidente Bill Clinton.

Na primeira (e única) temporada da atração, Monica ajudou a solteira Hayley Arp a encontrar o amor de sua vida. Para isso, ela tinha 20 homens à sua disposição. O problema é que a moça não podia ver as feições de seus pretendentes, precisava julgá-los e eliminá-los apenas pela personalidade --daí o nome do reality. A escolha de Monica gerou curiosidade: afinal, o que ela sabia sobre achar um grande amor?

DIVULGAÇÃO/FOX

Sósia do príncipe Harry, Matthew Hicks tentava conquistar o coração de 12 mulheres na TV


I Wanna Marry 'Harry'

Muito antes de conhecer a atriz Meghan Markle e decidir abandonar a monarquia britânica, o príncipe Harry buscava uma noiva na televisão. Ou quase isso: em 2014, a Fox (sempre ela) lançou o reality I Wanna Marry "Harry" (Eu Quero Casar com "Harry"), que mostrava 12 mulheres competindo pelo coração de um ruivo que elas pensavam ser o neto da rainha Elizabeth.

Na verdade, o "príncipe" era Matthew Hicks, escolhido entre mais de uma centena de sósias. A proposta polêmica, de fazer com que uma mulher se casasse enganada, gerou controvérsia nos Estados Unidos. A baixa audiência também não colaborou e o programa saiu do ar após apenas quatro episódios, sem revelar com qual "sortuda" o monarca fake ficaria --e como ela lidaria com o fato de tudo ser uma grande farsa.


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