PICANHA
LOURIVAL RIBEIRO/SBT
Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista a Ratinho no SBT; ex-presidente reclamou de alfinetada
Ratinho repetiu por diversas vezes que tinha intimidade com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em conversa nesta quinta (22) no SBT. O ex-presidente até revelou que já havia sido convidado pelo apresentador para comer uma rabada e que tinha limpado a boca na toalha. Ele, porém, também o cobrou por críticas durante a entrevista com Jair Bolsonaro.
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O petista o censurou por ter dito que alguns candidatos prometiam até dar picanha ao povo ao receber o atual chefe do Executivo. “Eu assisti. Você está em outro mundo”, reclamou.
Lula disse que o corte da carne era um símbolo de que o brasileiro comia bem durante o seu governo entre 2003 e 20011:
Quando eu era presidente, uma TV famosa foi entrevistar um cara que tinha comprado um filé [desse tamanho, indicou ele com as mãos]. Ele nunca tinha comido e disse que só conseguiu por causa do Lula. A gente vai voltar a comer picanha. E com aquela gordurinha, com farinha, tomar uma cerveja. Ninguém faz opção por ser pobre. O povo merece do bom e do melhor.
O ex-metalúrgico também abordou a alta dos combustíveis. Ratinho quis colocar panos quentes na situação, afirmando erroneamente que o Brasil tem uma das gasolinas mais baratas do mundo. O país é o 41º em ranking global, atrás de Venezuela, Bolívia, Colômbia, Equador e Argentina.
"O que a gente não pode é viver com bases em mentira. Quando a gente achou o pré-sal, nós acreditávamos que o Brasil deveria ser exportador de refinados e não de óleo cru. Por isso que a gente colocou 75% dos royalties para a educação, para investir em tecnologia", explicou.
Ratinho também questionou Lula sobre obras financiadas pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) em países como Venezuela e Cuba.
"Quem começou a fazer o metrô de Caracas [capital da Venezuela] foi o Fernando Henrique Cardoso. Quando o BNDES empresta dinheiro, tem que contratar uma empresa brasileira, comprar o material da gente. Isso ajuda a desenvolver a nossa engenharia", justificou ele.
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