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VARIANTE DA COVID

Guerra de Disney e Warner pela Premier League é atrasada por ômicron; entenda

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Cristiano Ronaldo com a camisa vermelha do Manchester United, vibrando para a câmera

Cristiano Ronaldo no Manchester United: Disney e WarnerMedia brigam pela Premier League a partir de 2022

GABRIEL VAQUER, colunista

vaquer@noticiasdatv.com

Publicado em 26/12/2021 - 17h55

O avanço da variante ômicron do coronavírus, que assola a Europa, tornou mais lento o processo de licitação da Premier League, a liga de futebol mais rica e importante do mundo. Por causa do boom de casos na Inglaterra, processos que costumam ser rápidos na definição atrasaram além do previsto. Até o fim do ano, o mercado terá uma resposta de quem vai exibir os jogos no Brasil. 

O principal motivo do atraso pela ômicron são os jogos do Campeonato Inglês que foram adiados porque muitos jogadores estão infectados. Como a prioridade é cuidar das partidas, representantes de times estão demorando para dar respostas sobre o que acham das propostas dos grupos de mídia.

Segundo apurou o Notícias da TV, apesar de uma agência representar a Premier League, os times precisam ter ciência do que está acontecendo.

Apesar do atraso, Disney e WarnerMedia, que estão na segunda rodada pelos direitos de transmissão a partir da temporada 2022/2023, receberam a informação que a definição acontece antes do dia 31.

Só nas últimas rodadas, mais de 15 jogos da Premier League foram adiados por causa da variante ômicron, descoberta na África e que fez a Europa voltar a ter atenção máxima contra a covid-19. O fato de vários atletas não terem se vacinado contra a doença também pesou.

Atualmente, a licitação da Premier League está em um segundo round. Os grupos de mídia enviaram propostas até o último dia 16, e Disney e WarnerMedia apresentaram condições bem parecidas. Por causa disso, a Premier League decidiu criar essa batalha final para que os conglomerados refaçam condições e ofereçam mais dinheiro. 

Pela carta-convite da licitação, empresas precisavam oferecer pelo menos US$ 25 milhões (R$ 142 milhões na cotação atual).

Favorita na disputa, a Disney segue otimista de que irá renovar o torneio que é seu desde 2003 na TV por assinatura e no streaming. Seu trabalho é elogiado por ter ajudado a popularizar a competição no país. Um executivo do conglomerado do Mickey Mouse chegou a ir para Londres conversar pessoalmente com os responsáveis pela venda.

Já a WarnerMedia está tranquila e espera os próximos passos. A empresa americana quer a Premier League para reforçar ainda mais seu projeto esportivo, a TNT Sports, e a HBO Max, plataforma de streaming que já conta com a Uefa Champions League e que terá o Campeonato Paulista a partir do ano que vem. 


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