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ANÁLISE

Galvão tiozão e Sr. Olimpíada crítico: Como foi a abertura dos Jogos de Tóquio na TV

REPRODUÇÃO/GLOBO

Galvão Bueno no espaço virtual da Globo montado para os Jogos Olímpicos nos Estúdios Globo. Todos usam ternos azuis com o logotipo da Globo e calça marrom.

Galvão Bueno no estúdio olímpico da Globo ao apresentar a Cerimônia de Abertura das Olimpíadas

GABRIEL VAQUER, colunista

vaquer@noticiasdatv.com

Publicado em 23/7/2021 - 12h28

Depois de cinco anos de espera, os Jogos Olímpicos de Tóquio começaram oficialmente nesta sexta-feira (23). A cerimônia de abertura foi exibida por Globo, SporTV e BandSports. Cada transmissão teve um tom diferente. Na TV aberta, o show teve Galvão Bueno animado e mais preocupado com o entretenimento. Na TV paga, a informação foi primordial, e até críticas ao desfile e a algumas nações foram feitas.

Na Globo, além de Galvão Bueno, estiveram Marcos Uchôa, Fabi Alvim, Flávio Canto, Carlos Gil e Daiane dos Santos. No SporTV, Luis Carlos Jr, Marcelo Barreto, Hortência Marcari, Nalbert e Bernardinho foram escalados. Por fim, o BandSports, o único que estava no local da cerimônia, fez o evento com a apresentação de Álvaro José, Glenda Kozlowski e Elia Jr.

Galvão Bueno começou os trabalhos pouco antes das 8h com uma ação de merchandising para uma marca de calçados --o que comprova como a Olimpíada deu dinheiro para emissora. O narrador de 71 anos também fez um discurso emocionante sobre o que o mundo viveu para chegar neste momento. "Vamos nos unir novamente, mas ainda precisamos nos cuidar dessa pandemia", analisou.

Marcos Uchôa tentou contextualizar sobre a importância de cada país no esporte na questão geopolítica. Mas entrou na onda de Galvão Bueno e começou a rir de alguns fatos. Fabi e Daiane tiveram participação discreta. Flávio Canto tentou participar um pouco mais e trouxe informações sobre atletas. Mas não teve jeito: Galvão Bueno dominou.

Durante o desfile, o narrador conversou com atletas como Gabriel Medina e Letícia Buffoni em tom de brincadeira. O auge desse papo ocorreu com Rayssa Leal, a Fadinha, mais nova atleta da delegação brasileira, com 13 anos. Feliz por conversar com a jovem, ele fez piadas típicas de um tiozão que tenta se enturmar com os mais jovens. "Você é muito da hora. Zerei a vida conversando com você!", disse o narrador.

Outro momento engraçado aconteceu quando Galvão conversou com Douglas Souza, jogador de vôlei que virou um fenômeno nas redes sociais por mostrar um outro lado dos Jogos de Tóquio. O narrador não resistiu e tentou cavar uma vaga para ele no BBB22. "Você quer entrar na próxima edição do Big Brother? Tomara que o Boninho te chame", pediu Galvão.

A cerimônia na TV paga

Quem buscava mais informação do que algo voltado ao entretenimento teve que assistir à cerimônia de abertura na TV por assinatura. O SporTV detalhou cada delegação e cada atleta que entrava no estádio para representar seu país. A única brincadeira ocorreu quando entrou um atleta de Tonga chamado nas redes sociais de "Besuntado de Tonga", por entrar com a bandeira de seu país sem camisa, todo cheio de óleo corporal. Ele é uma espécie de subcelebridade dos Jogos Olímpicos.

"Esse besuntado está bem, Marcelo?", brincou Luis Carlos Jr. "É, ele realmente tem um porte atlético bom", falou sem graça Marcelo Barreto. Bernardinho riu mesmo foi de seu filho, o jogador de vôlei Bruno Rezende, que sambou ao carregar a bandeira do Brasil: "Sabia que essa aula de samba que dei para ele daria resultado". O ex-técnico da seleção de vôlei contou histórias sobre sua experiência olímpica e disse como é interessante disputar os Jogos.

No BandSports, o destaque foi Álvaro José. O Sr. Olimpíada, como é chamado por ser uma enciclopédia humana sobre os jogos, destilou todo o seu conhecimento e trouxe curiosidades diversas sobre os países. Elia Jr também se mostrou bem informado. Durante a cerimônia, Glenda Kozlowski, em seu primeiro grande evento após sair da Globo, se juntou aos dois.

Diferentemente do Grupo Globo, o BandSports fez algumas críticas ao que ocorria na cerimônia. O exagero de algumas delegações, que mandaram atletas demais e causaram aglomeração, foi destacado por Álvaro e Elia.

Outro momento curioso aconteceu quando as Ilhas Cayman desfilaram --o lugar pe conhecido por ser um paraíso fiscal que abriga dinheiro desviado de corrupção. Álvaro José não resistiu e cutucou os políticos brasileiros: "É um país não muito conhecido no esporte, mas que os brasileiros conhecem bem, e da pior forma".


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