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ADRIAN JAOUDE

Brasileiro que fez história na luta livre abre o jogo sobre demissão após seis anos

DIVULGAÇÃO/WWE

Adrian Jaoude em sua entrada para o ringue da WWE

Adrian Jaoude em sua entrada para o ringue da WWE; brasileiro foi demitido da empresa em junho

VICTOR CIERRO VIEIRA

victor@noticiasdatv.com

Publicado em 22/7/2021 - 6h15

Demitido da WWE em junho, Adrian Jaoude estava na empresa desde 2015. Durante sua passagem pela companhia de luta livre, o atleta fez história com lutas emocionantes e sua parceria com o compatriota Cezar Bononi. Agora, desempregado, ele abre o jogo sobre seu desligamento e os planos para o futuro.

Antes conhecido como Arturo Ruas, o lutador precisou mudar seu codinome por conta dos direitos autorais. Jaoude, então, optou por manter vivo seu personagem e passará a se identificar profissionalmente apenas como Ruas.

''Mas no final do dia, quando a gente vai dormir, eu sou Adrian Jaoude. A própria WWE deixa claro isso: falem para as pessoas que vocês são personagens e, na vida real, vocês são outras pessoas", explica o lutador sobre ter outra identidade na luta livre.

De acordo com seu antigo contrato na WWE, ele só pode ser vinculado a outra empresa a partir de 26 de julho (um mês após a saída). Enquanto espera, o lutador brasileiro está negociando com mais de uma companhia.

Saída da WWE

Antes de sair da empresa, o brasileiro estava preparado para participar de um grupo de lutadores na WWE: o Diamond Mine (Mina de Diamante, em tradução livre).

De acordo com Jaoude, mudaram a data de estreia do grupo mais de uma vez, e, quando chegou o grande dia, ele recebeu a ligação da pessoa responsável pelas demissões e foi informado de seu desligamento.

A demissão, segundo o atleta, não foi por falta de habilidade no ringue, mas sim por causa dos ideais da companhia. ''Às vezes não tem a ver com o talento, tem a ver com o mercado", esclarece Jaoude.

De acordo com o competidor, a AEW, maior concorrente da WWE, está mudando o cenário da luta livre desde sua fundação, em 2019.

''Em ponto de vista de esporte, de pro-wrestling (luta livre, em inglês), a AEW está mais perto do esporte em si, e a WWE é muito focada no entretenimento, a parte da luta em si fica repetitiva demais. Porque você não vem muitas nuances de técnicas'', aponta o brasileiro.

''Você pode ser o Neymar do pro-wrestling, mas não vai adiantar [na WWE]. A AEW dá espaço para o talento, para quem tem o diferencial'', provoca Jaoude.

A companhia fundada por lutadores e pelo dono do Jacksonville Jaguars --Tony Khan-- é a casa de dois brasileiros ex-atletas da WWE e parceiros de Jaoude: Tay Conti e Cezar Bononi. No Brasil, o programa semanal da AEW, o Dynamite, é exibido todo sábado, às 23h (horário de Brasília), no canal Space.

''Eu vou continuar fazendo o que eu sempre fiz: continuar dando porrada nos outros, meter a mão e mostrar o que o Brasil tem melhor -- ser guerreiro'', o atleta brasileiro finaliza com uma promessa, independentemente de qual será seu destino na luta.

Confira a entrevista exclusiva:

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