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MULHERES NO AR

Após demissões, Globo toma decisão contra 'Clube do Bolinha'; saiba qual

REPRODUÇÃO/TV GLOBO/INSTAGRAM

Sabina Simonato com uma blusa azul; Luiza Vaz com a camisa rosa no comando do Mistura Paulista

Sabina Simonato e Luiza Vaz: Globo vai dar mais espaço para mulheres no jornais de São Paulo

GABRIEL VAQUER, colunista

vaquer@noticiasdatv.com

Publicado em 25/5/2022 - 7h00

A Globo está incomodada com a fama de "Clube do Bolinha" que os seus telejornais produzidos em São Paulo ganharam nas últimas semanas. As saídas de Michelle Barros e Elaine Bast escancaram um incomodo grande na Redação: mulheres são preteridas por homens nas escalas. Para evitar uma crise maior e mais saídas, a direção de Jornalismo decidiu aumentar o espaço de apresentadoras eventuais e de repórteres mulheres na tela.

O objetivo é colocar pelo menos uma apresentadora em cada jornal e dar chances para nomes que pedem passagem e oportunidades. O primeiro caso será o de Sabina Simonato. Ela entrou recentemente na escala de rodízio do SP1 e também vai receber oportunidades no SP2, quando o titular José Roberto Burnier estiver de folga, segundo apurou o Notícias da TV.

Nas próximas semanas, Luiza Vaz, que também participa do rodízio do Radar SP e comanda o Mistura Paulista, será testada no SP1 como apresentadora eventual. Considerada uma boa opção para telejornal aos sábados, Luiza fará sua entrada como âncora.

Além disso, a Globo está em busca de uma substituta feminina para Renata Lo Prete no Jornal da Globo. Hoje, quando a titular precisa se ausentar, seus únicos substitutos são homens --Rodrigo Bocardi e Fábio Turci. Uma apresentadora da GloboNews pode ser colocada na função. No Hora 1, Ana Paula Campos já cumpre a função de comandar o jornal no lugar de Roberto Kovalick.

As saídas de Michelle Barros e Elaine Bast não foram tão surpreendentes nos bastidores. Michelle saiu após não ser escolhida para assumir três vagas que surgiram nos últimos três anos. Ela foi preterida no Hora 1, no SP1 e no SP2, mesmo com grande aceitação do público paulista.

Já Elaine Bast fazia poucos VTs para o Jornal Nacional e não tinha mais espaço. Ex-correspondente internacional, ela não teve as mesmas oportunidades que colegas que vieram de fora e não virou apresentadora --função que ela exercia antes de aceitar o cargo em Nova York na GloboNews.

Hoje, de todos os telejornais produzidos em São Paulo, apenas um é comandado por uma mulher: o Jornal da Globo. Em rede nacional, existe mais diversidade --três dos cinco jornais têm mulheres na bancada.

Dois deles, o Jornal da Globo e o Bom Dia Brasil, só têm uma âncora no comando. Ana Escalada, diretora de Jornalismo em São Paulo, projeta aumentar o espaço feminino para evitar reclamações e promover mais diversidade de rostos no ar. 


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