LUTAS INDEFINIDAS
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Amanda Nunes no UFC: após se oferecer para a Band, evento se reúne com executivos da Disney
Após oferecer um pacote para a Band, o UFC (Ultimate Fighting Championship), principal evento de MMA do mundo, foi à Disney para oferecer lutas que seriam exibidas no Brasil a partir de 2023. A organização comandada por Dana White busca alternativas para uma possível saída da Globo, com quem tem contrato até o fim de 2022. A emissora líder diz que está em negociação, mas tudo ainda está incerto.
Segundo apurou o Notícias da TV, os líderes do UFC falaram com o comando da ESPN em toda a região da América Latina. Hoje, o canal pago é o maior parceiro do evento nos Estados Unidos e em outras regiões do mundo. A Disney paga caro para ter um contrato robusto de lutas em diversos continentes.
O que o UFC questionou foi a possibilidade de o Brasil entrar nessa fatia. A ideia era colocar as lutas em TV aberta na Band, mas também expor os combates de brasileiros na ESPN, que já mostra o Bellator, hoje o principal concorrente da organizadora esportiva.
A proposta feita para a ESPN foi a mesma apresentada na Band. São 12 cards principais para veicular em rede nacional com lutadores brasileiros na luta principal. Além disso, o camal poderia mostrar cards preliminares, como o SporTV já faz.
A ESPN prega cautela, já que ainda existe contrato com a Globo. O UFC também não tem pressa e deseja tentar resolver sua questão com a líder de audiência antes de assinar qualquer novo vínculo. A Band está animada, mas ao mesmo tempo, em compasso de espera.
Reuniões entre Globo e UFC estão acontecendo periodicamente. Enquanto isso, a emissora reforçou o canal Combate, seu pay-per-view de lutas, com eventos de boxe de uma grande promotora dos Estados Unidos e de kickboxing para uma possível saída do UFC.
O UFC busca uma retomada para 2023. O principal evento de MMA do mundo procurou a Band para negociar um possível contrato para exibição de lutas ao vivo e também gravadas.
O acerto ainda está longe de ser sacramentado. A organizadora de lutas entende que perdeu espaço na Globo, que só fala da categoria para fazer propaganda de vendas do canal Combate, o pay-per-view de lutas.
Ao mesmo tempo, o UFC anunciou planos de lançar o Fight Pass, um serviço próprio de streaming pay-per-view sem a Globo como intermediária no Brasil. Esse modelo já existe em outros países e aumentaria o lucro que Dana White, dono da organização, teria no mercado brasileiro.
A Globo adquiriu as lutas para TV aberta em 2011, logo após transmissões nas noites de sábado da RedeTV! alcançarem o primeiro lugar na audiência. Os primeiros combates chegaram a ter Galvão Bueno na sua narração e ultrapassaram a casa dos 15 pontos de média em plena madrugada.
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