Será o fim da TV? Projetor portátil exibe imagens de até 100" no teto ou na parede

Entre os vários modelos de televisores lançados na semana passada durante a CES 2022, a maior feira de eletrônicos do mundo, um produto roubou a cena: o projetor portátil The Freestyle, da Samsung. Sem precisar de tela, o aparelho consegue exibir imagens de 30 a 100 polegadas com resolução Full-HD diretamente no teto ou na parede e pesa apenas 830 gramas.

Embora os projetores portáteis não sejam uma novidade, este modelo, previsto para chegar ao mercado brasileiro até março, traz inovações para a categoria, que é dominada por modelos chineses com recursos limitados. Em primeiro lugar, o produto roda a plataforma Tizen, a mesma utilizada nas smart TVs da marca.

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Dá para acessar os mesmos serviços de streaming dos televisores, espelhar a tela do celular e projetá-la na parede e recorrer aos assistentes de voz para utilizar o produto sem as mãos, facilitando a operação. Duas funções também chamam a atenção: o ajuste de keystone e de foco automáticos, que deixam a imagem sempre proporcional (sem distorções), independentemente do ângulo de visão, do posicionamento do aparelho e do local da projeção.

Ao baixar o aplicativo da Samsung no celular, o consumidor ainda pode recorrer aos ajustes automáticos de brilho e cor, que analisam o tom da parede de projeção e as condições de iluminação do ambiente para propor a melhor regulagem. Na parte de mobilidade, valer acrescentar que o aparelho também pode funcionar sem fio, alimentado por bateria externa, via USB.    

O formato que imita um holofote de luz não foi escolhido por acaso. Graças ao design com alça flexível, o produto pode se movimentar em até 180°, facilitando a projeção das imagens no teto do quarto ou na mesa de jantar, por exemplo.

Além disso, o projetor portátil pode se tornar uma luminária, com a ajuda de um adaptador, ou alto-falante inteligente, que analisa a música para projetar efeitos visuais pelo ambiente.

Projeção no teto: ideal para pequenos espaços 

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Com inovações interessantes, o produto pode se tornar uma opção para substituir a TV do quarto, permitindo a exibição de grandes imagens no teto de um cômodo compacto antes de dormir. E isso com o ambiente escuro, que é apropriado para melhorar a qualidade das projeções.

Mas o grande problema será mesmo o custo. Embora o preço por aqui não tenha sido divulgado ainda, o aparelho aparece por US$ 900 na pré-venda do site americano do fabricante, mais do que o dobro do valor das TVs de 50 e 55 polegadas mais vendidas na Amazon dos Estados Unidos.

A própria Samsung admite que o produto tem características diferentes e deve explorar um novo nicho de mercado. E isso faz todo o sentido. O conceito foi desenvolvido pensando em atrair um público mais jovem, das gerações Z e Y, que costuma ver qualquer conteúdo na tela do celular e tem pouco interesse em televisores.