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DEPENDE DA TV

Mais cores e contraste: Conheça os padrões que turbinam a imagem das séries

DIVULGAÇÃO

Cena da terceira temporada da série The Boys, disponível na Amazon Prime Video

Sucesso da Amazon, The Boys está disponível em HDR10+: qualidade superior em TVs compatíveis

EDUARDO BONJOCH

edubonjoch@gmail.com

Publicado em 10/6/2022 - 6h25

A mesma série à qual você assiste na sua casa pode ser exibida com mais (e mais vivas) cores, contraste e brilho quando exibida na TV do vizinho. E isso depende da resolução e dos recursos do televisor que está conectado ao serviço de streaming. Hoje, as telas 4K à venda são compatíveis com a tecnologia HDR10, mas nem todas aceitam os padrões HDR10+ e Dolby Vision, mais avançados e capazes de oferecer imagens de melhor qualidade.

Evolução da versão original, a tecnologia HDR10, de High Dynamic Range, deixa as cores dos filmes e séries mais vivas e brilhantes, o que é ideal para ver belas imagens em ambientes claros. "Ao intensificar o brilho e as cores, essa tecnologia consegue manter uma qualidade superior até mesmo durante o dia ou com as luzes acesas, situação comum na maioria dos lares", explica Alex dos Santos, especialista em TVs há mais de 20 anos.

Segundo ele, essas tecnologias ainda trazem outros benefícios. "Na comparação com uma imagem tradicional, dá para notar a maior amplitude de cores com contraste bem balanceado, mesmo em ambientes um pouco iluminados", diz. Mas, para perceber de fato essa diferença, é necessário investir em TVs com painel de pontos quânticos (QLED), de miniLEDs ou com as tecnologias OLED e NanoCell, com mais brilho e custo superior.

Em uma outra categoria estão as TVs compatíveis com HDR10+ e Dolby Vision. Nas duas tecnologias os ajustes automáticos de brilho, cores e contraste são dinâmicos, mudando de acordo com as características de cada cena. O objetivo é oferecer imagens com maior fidelidade e nitidez levando em conta o conteúdo exibido.

Tecnologias adaptam a imagem à luz da sala 

Televisores com a tecnologia Dolby Vision IQ ou HDR10+, que se adapta ao ambiente, integram um sensor de luz à inteligência artificial, permitindo ajustar o brilho e o contraste conforme a luminosidade do local. Assim, a imagem pode mudar imediatamente quando uma luz é acesa na sala, por exemplo.

Mesmo parecidos tecnicamente, o Dolby Vision leva vantagem sobre o HDR10+ na variedade e profundidade de cores e no brilho, que atinge picos de até 10 mil nits, muito superior ao das TVs atuais. Mas nem todos os fabricantes estão dispostos a pagar para utilizar essa tecnologia e preferem ignorá-la em seus aparelhos. É o caso da Samsung, que aposta exclusivamente no padrão HDR10+, que ajudou a criar e é livre de royalties.

Outras marcas, como LG, TCL e Philips, apostam nas duas opções, sendo que o padrão Dolby Vision costuma aparecer nas TVs mais sofisticadas. É também indispensável que o conteúdo exibido e o televisor 4K sejam compatíveis com a mesma tecnologia. Assim, se a série estiver disponível em HDR10+ e a sua TV aceitar apenas HDR10, você não vai aproveitar os ajustes dinâmicos de brilho e contraste, que alternam a imagem de acordo com as cenas.

O que tem para ver?

Assim como os fabricantes de TV, os serviços de streaming também estão divididos entre as duas tecnologias. Enquanto Amazon Prime Video aposta pesado no padrão HDR10+, Netflix e HBO Max, por exemplo, preferem oferecer conteúdo em Dolby Vision. Vale lembrar que a Netflix é a única que cobra a mais para fornecer títulos em resolução 4K com HDR10 e Dolby Vision. O custo mensal é de R$ 55,90.

No Disney+/Star+, o assinante vai encontrar conteúdos dos dois tipos, assim como no Apple TV+. Além de ter um televisor compatível com essas tecnologias, o assinante vai precisar de uma banda larga com, no mínimo, 25 Mbps, se quiser notar melhorias na qualidade da imagem.


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