ESTREIA HOJE
PAULO BELOTE/TV GLOBO
Rita (Tatá Werneck) e Enzo (Eduardo Sterblitch) são o casal principal da série de humor Shippados
Protagonizada por Tatá Werneck e Eduardo Sterblitch, a série Shippados foi escolhida como uma das apostas da Globo para a faixa noturna da programação nas primeiras semanas de 2021. A comédia será exibida a partir desta terça (12), às 23h50. Com personagens "estranhos" e uma cota de drama, a história tem tudo para conquistar o público que costuma ficar acordado até mais tarde.
A produção está disponível no catálogo do Globoplay desde junho de 2019 e já ganhou um espaço na TV aberta no dia 18 daquele mês, quando a emissora exibiu o primeiro capítulo como estratégia de divulgação da trama.
Ao longo de 12 episódios, o público acompanha e se diverte com o início do relacionamento de Rita (Tatá) e Enzo (Sterblitch). Depois de muitos encontros fracassados arranjados por aplicativos, eles se conhecem por acaso em um bar e percebem que têm muito em comum. Antes azarados no amor, os jovens se apaixonam e aprendem a conviver com as manias e estranhices do outro.
O texto da série é de Fernanda Young (1970-2019) e Alexandre Machado, responsáveis por Os Normais (2001-2003) e Vade Retro (2017). A direção artística é de Patricia Pedrosa.
O Notícias da TV selecionou cinco motivos para você assistir a Shippados:
Estevam Avellar/TV GLOBO
Elenco de Shippados nos bastidores
Os protagonistas fogem completamente dos clichês de histórias semelhantes que tratam sobre início de namoro. Separados, os dois já podem ser considerados incomuns pelos seus comportamentos inesperados --como revelar detalhes bizarros sobre si mesmos a quem nem conhecem direito.
Juntos, então, eles assumem ainda mais essa personalidade sem medo de serem julgados --nem quando ele dança se contorcendo na plataforma do metrô ou ela finge ter uma convulsão no chão do trem só para mostrar que ninguém se importa. Destaque também para os diálogos supersinceros.
Os coadjuvantes de Shippados são tão estranhos quanto Enzo e Rita. Adeptos do naturismo, Brita (Clarice Falcão) e Waldir (Luis Lobianco) aparecem pelados em quase todas as cenas. Também há Suzete (Julia Rabello) e Hélio (Rafael Queiroga), um casal mais padrão, porém atrapalhado. Ela diverte ao falar sobre sexo ou fazer piadas de duplo sentido o tempo todo.
A série promove o encontro de dois humoristas queridos pelo público jovem e conhecidos pelo improviso. A amizade e a sintonia de Tatá Werneck e Eduardo Sterblitch transparecem na química entre Rita e Enzo e cativam o telespectador. Em alguns momentos, é até difícil separar os intérpretes dos personagens. A parceria dos protagonistas e as situações inusitadas do casal são um prato cheio para quem busca uma comédia leve como forma de entretenimento.
Por trás de todo o humor, a série traz ainda um arco mais dramático. Rita tem como um dos seus principais objetivos de vida encontrar o pai, mas para isso precisa enfrentar seu maior obstáculo: a própria mãe.
Descrita pela jovem como uma psicopata, Dolores (Yara de Novaes) fez com que a filha crescesse achando que foi abandonada pelo pai aos seis anos por causa de suas tosses incessantes. A protagonista chega a usar a internet para achar o genitor, mas Dolores tenta sabotar todas as tentativas da filha de descobrir a verdade sobre seu passado.
REPRODUÇÃO/GSHOW
Fernanda Young em entrevista ao Gshow
A escritora e roteirista morreu em 2019 após uma crise de asma seguida de parada cardíaca. Em entrevista ao Gshow, Fernanda descreveu como foi a concepção da série para o Globoplay. "O amor sempre vai sugerir situações de humor que são inevitáveis. As pessoas quando estão amando são muito engraçadas, quando estão sofrendo são muito engraçadas, quando ficam com ciúme são muito engraçadas", afirmou.
"A trama de Shipppados vai mostrar que, apesar de todas as facilidades para fazer com que as pessoas se encontrem, o acaso ainda é algo que originalmente é aquilo que a gente torce. Mesmo amizades se formam através do acaso", declarou ela.
As músicas de Shippados são uma atração à parte. Vai ser quase impossível ver a série sem cantarolar a trilha sonora que acompanha os personagens e combina perfeitamente com a história. Ela é basicamente composta pelo universo indie nacional, com artistas e bandas como Vanguart, O Terno, Los Hermanos, Céu e Maglore.
"Shippados vive de seus personagens e do tom com que cada um enfrenta a vida. Entendemos que a trilha sonora teria que ser inteira de música independente brasileira. Ou seja, música de qualidade que não vise o mainstream", explicou Alexandre Machado ao Gshow.
"Os personagens e suas tramas pediam narrativas mais musicais e poéticas, e a integração das letras e melodias às cenas só potencializou nossa série. É que os amores e desamores sempre viram música", completou o diretor Ricardo Spencer.
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