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SÉRIE DO PARAMOUNT+

Para Michael C. Hall, Dexter: New Blood faz justiça com legado do personagem

Divulgação/Paramount+

Michael C. Hall em cena da minissérie Dexter: New Blood

Michael C. Hall em Dexter: New Blood; astro acredita que revival vai ressignificar o personagem

ANDRÉ ZULIANI

andre@noticiasdatv.com

Publicado em 10/11/2021 - 6h25

Dexter (2006-2013) foi uma das principais séries do início do século, mas teve a sua jornada manchada por um final polêmico, que deixou milhões de fãs pelo mundo insatisfeitos. Com a chegada da minissérie Dexter: New Blood, que dá sequência aos eventos da atração original, o astro Michael C. Hall espera corrigir alguns erros e fazer justiça com o legado do personagem.

Durante a exibição de suas primeiras quatro temporadas, Dexter era um sucesso de público e crítica. Sob o comando do showrunner Clyde Phillips, o drama sobre um serial killer que persegue outros assassinos psicopatas conquistou três de suas quatro indicações ao Emmy.

Tudo começou a desandar a partir do quinto ano. Logo após encerrar o famoso arco do assassino Trinity --que rendeu um Emmy ao ator John Lithgow--, Phillips deixou o comando da atração, e o público viu a qualidade da série diminuir aos poucos. Em sua oitava e última temporada, Dexter já não tinha o mesmo apelo e se despediu do público de forma agridoce.

A conclusão da história de Dexter Morgan (Hall) acabou sendo a cereja do bolo de um mar de reclamações. No episódio final, o protagonista finge a própria morte e deixa sua antiga vida em Miami para viver recluso como lenhador no frio Estado de Oregon, nos Estados Unidos. Para a maioria dos fãs, foi um final indigno para um personagem tão querido.

Em bate-papo com jornalistas do qual o Notícias da TV participou, Hall revelou que ficou surpreso com a repercussão negativa do final original de Dexter e que não teve a mesma impressão ao ler o roteiro do último episódio.

É difícil dizer, sabe? Eu fiquei triste pelo personagem. Ele estava em um lugar profundamente triste e acho que, naquele ponto da temporada, foi um resultado de tudo o que nós fizemos. Nós gravávamos de maneira sequencial, e eu meio que levava as coisas de forma natural. Você sai de uma onda, é atingido por outra e precisa lidar com isso. Foi assim que eu me senti, sim. Eu achei [o final] pesado.

A notícia de que Dexter retornaria em uma minissérie quase 10 anos depois do fim da série original surpreendeu muitas pessoas. No caso do ator, após ser abordado pelos produtores com a ideia para New Blood, ele concordou que haviam encontrado o momento ideal para "ressuscitar" o personagem.

"Acho que passou tempo o bastante para a reaparição do personagem. Espero que não tenha passado tanto tempo que não possamos nos aproveitar da audiência que nos acompanhava e atrair pessoas novas. Com a passagem de tempo, surgiram possibilidades novas para a narrativa, como a chegada do filho de Dexter", explicou.

Com relação à expectativa dos velhos fãs de Dexter, Hall disse entender a insatisfação do público sobre certas escolhas para o final original. Contudo, apesar de concordar com algumas opiniões negativas, ele afirmou acreditar na capacidade de New Blood para ressignificar o protagonista.

Acho que o final foi, na melhor das hipóteses, mistificador para as pessoas, se não confuso, revoltante ou profundamente insatisfatório. Você sabe, não ouvimos Dexter no final, ele não disse nada, temos o costume de ouvi-lo e ele não nos contou o que diabos estava acontecendo com ele. Ele só desapareceu, deixou crescer a barba e começou a cortar árvores.

"Acho que foi muito insatisfatório para as pessoas. Eu definitivamente ouvi alguma versão disso e entendo. Quer dizer, eu também achei infundado. Mas certamente preparou o terreno para um retorno em que poderíamos talvez fazer de forma mais definitiva e responder à pergunta sobre o que finalmente aconteceu ou acontece com Dexter", completou.

Dexter: New Blood estreou na segunda (8) no catálogo do Paramount+. No total, a minissérie contará com 10 episódios.

Assista ao trailer legendado abaixo:


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