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Teorias Conspiratórias

O que o governo americano sabe sobre o mistério do voo 828 na série Manifest?

Divulgação/NBC

De terno e com um documento na mão, o careca Daryl Edwards aparece em imagem da série Manifest - O Mistério do Voo 828

O ator Daryl Edwards na pele do agente Robert Vance no segundo episódio da primeira temporada de Manifest

JOÃO DA PAZ

Publicado em 14/4/2020 - 20h00

[Atenção: este texto contém spoilers]

A série Manifest - O Mistério do Voo 828 apresenta uma virada importante no segundo episódio da primeira temporada, no ar nesta terça-feira (14) na Globo. Morre a primeira passageira: a empresária Kelly Taylor (Julienne Hanzelka Kim), brutalmente executada dentro de casa. Ela recebe um tiro na cabeça à queima-roupa que mancha uma TV de sangue. Afinal, quem é o assassino?

A partir de agora, Manifest mergulha de cabeça em teorias conspiratórias, com o governo americano na mira. Isso porque Kelly desrespeita uma ordem do agente Robert Vance (Daryl Edwards), diretor da NSA (a agência de segurança nacional dos Estados Unidos), dada aos vinte passageiros do voo 828. A determinação não poderia ser mais clara: eles não deveriam dar entrevistas a ninguém da imprensa. A empresária morre enquanto assistia a si mesma na TV, alegre por conseguir seus 15 minutos de fama.

As duas dezenas de passageiros, grupo do qual Kelly fazia parte, ouviram vozes para irem até o avião que pegaram na Jamaica e aterrissou em Nova York cinco anos e meio depois. Quando eles chegaram no aeroporto, a aeronave explodiu, destruindo assim qualquer evidência que levaria a solução do desaparecimento do voo, como visto no episódio de estreia.

Eles entram na lista de suspeitos pela explosão. Vance ficha cada um deles e dá a ordem para fecharem o bico sobre o que testemunharam. Mas Kelly desobedece e solta sua opinião sobre o ocorrido. O GC (aquela faixa que aparece na parte de baixo de uma tela durante uma entrevista) mostra a seguinte frase, em letras garrafais, durante o crime: passageira do voo 828 fala tudo.

Na TV, ela desembuchou: "Quando nos liberaram, disseram que não deveríamos falar [com ninguém]. Mas eu sei dos meus direitos. E agora que já falei, [sei que] estão me vigiando. Eu estou dizendo, eu acho que o governo está por trás disso [do desaparecimento da aeronave]". O tiro foi disparado logo na sequência.

reprodução/NBC

Tela do televisor de Kelly (Julianne Kim) coberta de sangue após a passageira ser assassinada


Governo e uma sombra

O drama sobrenatural entrega de bandeja um enigma para saciar os fãs de teorias. Tudo é armado para crer que alguém do governo americano invadiu o lar de Kelly e a surpreendeu. Só uma sombra do assassino é exibida (Lost?), que pode ter conexão com os desenhos enigmáticos do menino Cal (Jack Messina), que também estava no voo 828, junto com o pai e tia.

Propositadamente, Manifest resolve os problemas sobrenaturais aos poucos, com uma dica aqui e outra ali. Tudo de forma bem explicada. Então, nada melhor do que ficar atento nesse tal de Vance e nos seus comandados. Por que alguma coisa aconteceu para o voo 828 desparecer. O que o governo sabe?

Em séries policiais tradicionais, os suspeitos de um crime geralmente são os primeiros a aparecer na cena do ocorrido. Assim que o voo ressurgiu do nada, agentes da NSA e do FBI (a polícia federal norte-americana) rapidamente tomaram conta da situação, indício de que alguma coisa estão escondendo.

Há de se observar o porquê Vance dá missões a agentes para bisbilhotarem a vida dos passageiros, mais especificamente para ficarem na cola de Michaela Stone (Melissa Roxburgh). A ordem de espionar a moça vem assim que Vance descobre que ela era policial e esperta. Logo, poderia ser uma ameaça.

Nos próximos episódios, a série vai destrinchar o assassinato de Kelly. Eis outra chave para entender a teoria conspiratória contra o governo americano, pois ela foi a única que descumpriu uma ordem e falou contra os agentes, sem qualquer medo. Fato é que as aparências enganam e o que pode ser a solução do crime esconde muita coisa por trás.

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