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Viagem no tempo

No embalo de Stranger Things, veja outras séries que revivem a magia dos anos 1980

Reprodução/Netflix

Noah Schnapp na terceira temporada de Stranger Things; brincadeira com RPG e rádio toca-fita - Reprodução/Netflix

Noah Schnapp na terceira temporada de Stranger Things; brincadeira com RPG e rádio toca-fita

JOÃO DA PAZ

Publicado em 9/7/2019 - 5h25

A terceira temporada de Stranger Things, que estreou na quinta (4) e bateu recordes de audiência na Netflix, reacendeu a nostalgia dos anos 1980. As músicas dançantes da época, misturadas a objetos, marcas e roupas, ativam a memória saudosista. Para quem já devorou os oito novos episódios do drama sobrenatural da Netflix, ou quer apenas reviver o passado, outras séries revivem a magia dos anos 1980.

O Notícias da TV listou cinco atrações que são pura nostalgia. Há opções cult, caso da comédia Freaks and Geeks, até outras sobre empoderamento feminino, como a queridinha Glow, além da revolucionária Pose, dominada por um elenco LGBTQ+.

Todas as atrações estão disponíveis online e podem ser vistas nas plataformas de streaming Prime Video (da Amazon), Netflix e Fox Play.

reprodução/nbc

Em Freaks and Geeks, James Franco dirige um carango poderoso, o Pontiac Firebird Trans Am


Freaks and Geeks, no Prime Video

A cultuada Freaks and Geeks (1999-2000), que durou apenas uma temporada, composta de 18 episódios, saiu da Netflix e foi para o streaming da Amazon neste ano. A trama anda de mãos dadas com aqueles filmes que colocavam nerds e adolescentes desajustados em rota de colisão com valentões e patricinhas.

Celeiro de atores atualmente famosos, como James Franco e Linda Cardellini, Freaks and Geeks acompanha as jornadas de garotos e garotas nos últimos anos do ensino médio, com muita rebeldia, drogas, bebidas e atitude punk.

divulgação/netflix

Betty Gilpin exibe seu cabelo loiro e volumoso na comédia Glow; luta contra o machismo


Glow, na Netflix

Série com dez indicações ao Emmy, vencedora de duas estatuetas (coordenação de dublê e design de produção), Glow narra como mulheres combatiam o machismo nos anos 1980. Tudo envelopado em um programa de TV, inspirado em uma história real, só com atletas do wrestling, o famoso telecatch. Na direção da atração está um homem tosco, que dispara comentários impróprios e sexistas.

Em Glow, brilham o figurino cafona, os carros ridículos e os cabelos volumosos. A trilha sonora é repleta de hits dos anos 1980. A série também aproveita para mostrar como a família nuclear estava desmoronando, uma revolução comandada pela personagem de Betty Gilpin, a metida Debbie Eagan, que se divorcia do marido após um acúmulo de decepções: de infidelidade a menosprezo pela nova carreira dela, uma atriz entregue ao entretenimento esportivo.

reprodução/fx

Os atores Angel Bismark Curiel e Indya Moore em cena da primeira temporada de Pose


Pose, no Fox Play

Drama indicado ao Globo de Ouro, Pose quebra barreiras por montar um elenco com o maior número de atores da comunidade LGBTQ+ da televisão norte-americana. A primeira temporada da série se passa no fim dos anos 1980 e exibe um movimento de contracultura de uma parcela da sociedade marginalizada: os transexuais, gays e lésbicas. Eles se reúnem em grandes bailes, concursos que lhes dão uma sensação de pertencimento e valorização.

Pose é, essencialmente, uma trama familiar. Pessoas execradas de núcleos tradicionais, por não seguirem padrões, se juntam e formam as próprias famílias. O drama conta como era ser da comunidade LGBTQ+ em um período de muito preconceito e medo da Aids. Como em todas as outras séries aqui listadas, Pose bebe da farta safra de músicas animadas e divertidas dos anos 1980.

divulgação/abc

Sean Giambrone usa camisa do filme Uma Cilada para Roger Rabbit (1988) em The Goldbergs


The Goldbergs, no Prime Video

Antes de Stranger Things, existia The Goldbergs. A comédia estreou em 2013 e trouxe para o século 21 diversas referências dos anos 1980, incluindo encenações de filmes famosos daquela década (vide Karatê Kid), algo que a série da Netflix também faz entre um susto e outro.

The Goldbergs ressuscita características dos anos 1980 pelo olhar do seu protagonista, Adam Goldberg (Sean Giambrone), uma criança que grava todos os acontecimentos de sua família com uma filmadora VHS. A série explora a década por completo e tem a seu favor o fato de a trama não ser ambientada em um ano específico; por isso, há mais liberdade na criação. O sucesso rendeu um filhote, Schooled, sobre os anos 1990.

repdoução/NBC

Parker Bates, Lonnie Chavis e Mandy Moore em This Is Us; cozinha retrô e um cubo mágico


This Is Us, no Fox Play

A família dos anos 1980 está no centro da história de This Is Us. O drama acompanha o casal Jack (Milo Ventimiglia) e Rebecca Pearson (Mandy Moore) em contratempos usuais dentro de casa, enquanto criam três filhos, um deles adotado. Por esse último ser negro, o casal também lida com o racismo da época.

O lar dos Pearsons é um deleite para os saudosistas de plantão, principalmente para quem é ligado em itens retrô e em uma decoração diferentona. É lá que Jack e Rebecca discutem a relação. Ele é um trabalhador clássico, que se sente responsável por sustentar da casa. Mas Rebecca quer fazer algo útil com sua vida e deseja ser cantora, o que estremece o casamento.

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