CHÁ DE CADEIRA
Divulgação/HBO
Vencedora de dois Emmys por sua atuação em Euphoria, Zendaya só voltará à série em 2025
Três das principais séries da atualidade, Euphoria, The Last of Us e The White Lotus não vão voltar com episódios inéditos tão cedo. A greve dos roteiristas, a agenda lotada de seu elenco e o próprio esquema de produção da HBO dificultaram a elaboração das novas temporadas.
Segundo Francesca Orsi, chefe de séries de drama da HBO, Euphoria deve estrear sua terceira leva de episódios apenas em 2025 --na melhor das hipóteses. Mais de três anos separarão os capítulos inéditos da segunda temporada.
Além da paralisação dos roteiristas, o criador de Euphoria, Sam Levinson, voltou suas atenções para The Idol, série protagonizada por The Weeknd e por Lily-Rose Depp que estreia no próximo dia 4.
"Euphoria é uma série que começamos a escrever juntamente com a pós-produção de The Idol. Mas, agora, não temos muitos roteiros", admitiu Francesca ao Deadline. "Não podemos gravar [por causa da greve], então a estreia vai ser determinada por Sam. O ideal é que ela aconteça em 2025."
O segundo ano da elogiada The Last of Us e o terceiro da premiada The White Lotus também devem ficar para 2025.
Segundo a executiva, se uma delas estrear em 2024, a mais provável seria a trama sobre ricaços em hotéis de luxo --os roteiros estão mais adiantados e as gravações ocorrerão na Tailândia, o que dificultaria piquetes e protestos.
Obviamente, o criador e showrunner Mike White precisaria furar a greve para trabalhar nas gravações de White Lotus --como integrante do Sindicato dos Roteiristas, ele só poderia exercer funções de produtor, sem alterar uma linha sequer do que colocou nos textos dos episódios.
A boa notícia é que a segunda temporada de House of the Dragon caminha para estrear no ano que vem. Os roteiros foram finalizados antes da greve e, pela maneira como os episódios são estruturados, é muito raro que alguma coisa do texto seja alterada na hora das gravações.
Francesca afirmou que torce para que roteiristas e produtores entrem em acordo rapidamente. "Se não, precisaremos repensar como será a nossa grade de 2024, quais séries ficarão para 2025. Nesse momento, as séries previstas não ficarão prontas a tempo caso a greve dure de seis a nove meses", disse.
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