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Recap S08E03

Game of Thrones: Público fica sem ver aquela que seria a maior batalha vista na TV

Divulgação/HBO

O ator Vladimir Furdik (Rei da Noite) no terceiro episódio da oitava temporada de Game of Thrones - Divulgação/HBO

O ator Vladimir Furdik (Rei da Noite) no terceiro episódio da oitava temporada de Game of Thrones

JOÃO DA PAZ

Publicado em 29/4/2019 - 0h36
Atualizado em 29/4/2019 - 9h17

[Atenção: este texto contém spoilers]

O fã de Game of Thrones chegou à noite de domingo (28) com o coração esperançoso. Afinal, lhe foi prometido a maior batalha já filmada na história do audiovisual. Porém, após o final de um episódio com 1 hora e 22 minutos de duração, o sentimento foi de frustração. Anticlímax define. Escuro e em baixa definição, foi impossível desfrutar o capítulo The Long Night (A Longa Noite) devido ao esforço que precisou ser feito para tentar enxergar o que estava acontecendo.

Mesmo em um televisor de ponta e com a HBO em alta definição (HD), o episódio teve vários momentos indecifráveis. Houve instantes nos quais era impossível saber qual personagem estava lutando em determinada cena. E não foi um problema específico da HBO Brasil, pois telespectadores do mundo todo, dos Estados Unidos à Europa, reclamaram nas redes sociais da péssima qualidade da imagem.

O público teve de fazer truques para ver se amenizava o problema. Além de apagar luzes, foi preciso mexer nas configurações do televisor, como aumentar o brilho no máximo e outros macetes.

Como se não bastasse, o episódio perdia a definição do nada. Mesmo quem assistiu na TV notou oscilações parecidas com aquelas que acontecem nas plataformas de streaming, quando o sinal de internet enfraquece e a imagem fica pixelada. E assim ocorreu na TV. Deu àquela sensação de estar assistindo algo com definição de 240p.

Aí cabe uma piada pronta. Os produtores de Game of Thrones prometeram uma batalha nunca antes vista na história do entretenimento. E parece que vai ficar por isso mesmo, porque o público não viu (literalmente) a maior batalha da história da série. Ao menos não acompanhou como deveria.

O que deu para ver

Após tais esforços hercúleos, o telespectador conseguiu ver momentos marcantes de uma batalha realmente grandiosa.

O confronto entre os white walkers e seu exército de zumbis contra os defensores de Westeros teve pontos altos, como a aparição surpresa de Melisandre (Carice van Houten), que, com suas bruxarias, ajudarou os soldados do lado de cá, o desajeitado Sam (John Bradley) se desdobrando na luta contra os inimigos e Brienne of Tarth (Gwendoline Christie) e Jaime Lannister (Nikolaj Coster-Waldau) lutando lado a lado, um salvado o outro da morte.

O que importa: Os White Walkers foram derrotados e nenhum personagem protagonista da trama morreu. A lista dos mortos na batalha é composta por Eddison Tollett (Ben Crompton), Lyanna Mormont (Bella Ramsey), Beric Dondarrion (Richard Dormer), Theon Greyjoy (Alfie Allen), Jorah Mormont (Iain Glen) e Melisandre.

E, claro, o Rei da Noite (Vladimir Furdik) foi dessa para melhor. Sua destruição foi de fato uma cena épica de Game of Thrones, no rol das melhores. O vilão estava prestes a acabar com a vida de Bran Stark (Isaac Hempsted-Wright) quando a irmã caçula do Corvo de Três Olhos, a guerreira Arya (Maisie Williams), o surpreendeu por trás.

Ela apunhalou o Rei da Noite com uma adaga de aço valiriano, uma das duas armas conhecidas que é capaz de aniquilar um white walker. Após o vilão ser golpeado e espatifado no chão, caindo só os pedacinhos de gelo, todos os outros white walkers e zumbis morreram.

Depois de se recuperarem da batalha que varou a madrugada em Winterfell, Dany (Emilia Clarke) e seus aliados vão descer o continente de Westeros rumo a King's Landing. O próximo alvo: Cersei Lannister (Lena Headey), a atual detentora do Trono de Ferro.

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