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Trama policial

Entenda as diferentes linhas de tempo da terceira temporada de True Detective

Imagens: Divulgação/HBO

Mahershala Ali caracterizado de três maneiras diferentes na terceira temporada de True Detective - Imagens: Divulgação/HBO

Mahershala Ali caracterizado de três maneiras diferentes na terceira temporada de True Detective

JOÃO DA PAZ

Publicado em 24/2/2019 - 6h59

A terceira temporada de True Detective chega ao fim neste domingo (24), na HBO. Embora não seja tão boa quanto a primeira, a nova leva de episódios está em um patamar bem superior ao da segunda temporada, que foi um desastre. Com o vencedor do Oscar Mahershala Ali, o ato mais recente da série policial apresenta três linhas narrativas, uma verdadeira teia de eventos que pode confundir o telespectador mais desatento.

O oitavo e último episódio vai ao ar às 23h. Quem quiser rever os episódios anteriores e caçar pistas perdidas do caso, pode sintonizar a HBO a partir das 15h30. Haverá uma maratona completa desta temporada. A série também está disponível na HBO Go, plataforma de streaming do canal.

Para ajudar o telespectador, o Notícias da TV destrincha os eventos mais importantes de cada uma das três linhas de tempo da narrativa, destacando as perguntas mais importantes a serem respondidas:

[Atenção: spoilers]

Mahershala Ali é o detetive Wayne Hays em True Detective: em 1980, o policial tinha 34 anos

1980
Na noite de 7 de novembro de 1980, no noroeste de Arkansas, os detetives Wayne Hays (Mahershala Ali) e Roland West (Stephen Dorff) receberam uma chamada que tinha tudo para ser uma ocorrência trivial em suas rondas. Foram chamados para investigar o sumiço de duas crianças, os irmãos Will e Julie Purcell.

A dupla liderou a busca e se deparou com mistérios. No dia seguinte, enquanto caminhava numa floresta atrás de pistas, o detetive Hays achou uma boneca folclórica da região, feita com casca de milho, próximo ao corpo de Will.

Ao descobrir que Julie havia ganhado uma dessas bonecas no Dia das Bruxas daquele ano (31 de outubro), os detetives embarcaram na missão mais importante dessa linha do tempo: quem entregou essa boneca para Julie?

Na busca por essa resposta, que provavelmente será respondida no episódio final, Hays contou com a ajuda da professora Amelia Reardon (Carmen Ejogo), que questionou alunos da escola de Will e Julie. Amelia e Hays ficaram íntimos, e ela terá um papel importante nesse caso.

Julie foi tida como desaparecida. Para dar uma resposta ao público (a imprensa fez uma cobertura intensa do caso), a polícia precisava responsabilizar alguém pela morte de Will. O escolhido foi o descendente de índios, ex-soldado do Exército e catador de lixo Brett Woodard (Michael Greyeyes). Na casa dele, a polícia encontrou uma mochila supostamente usada pelo garoto, junto com uma camisa de Julie.

Em 1990, o detetive Hays começou apresentar problemas de memória aos 44 anos de idade

1990
O caso foi reaberto em 1990, assim que a polícia de Arkansas recebeu uma informação sobre o paradeiro de Julie. Uma mulher parecida com ela foi vista em uma farmácia, no Estado de Oklahoma, vizinho de Arkansas. Agora tenente, West chamou o amigo Hays para uma força-tarefa incumbida de encontrar Julie.

A acusação contra Woodward, assassinado em um tiroteio, foi retirada. A busca agora é por quem mandou plantar a mochila de Will e a camisa de Julie na casa do ex-soldado? Com certeza, alguém da polícia tem o dedo nessa tramoia.

Amelia virou uma autora bem-sucedida, principalmente por sua primeira obra Life and Death and the Harvest Moon (algo como Vida e Morte e Lua Cheia), com os mínimos detalhes sobre o caso Will e Julie. Ela se casou com Hays e o detetive foi a principal fonte dos relatos descritos no livro.

Tom Purcell (Scoot McNairy), pai de Will e Julie, virou suspeito da morte e do desaparecimento de suas crianças. Depois que foi pressionado pelos detetives Hays e West a contar a verdade, ele cometeu um suicídio para lá de estranho, com cheiro de assassinato. Mesmo assim, a polícia deu o caso por encerrado.

Em 2015, aos 69 anos, Hays deu uma entrevista sobre o caso enquanto lidava com amnésia

2015
A cineasta Elisa Montgomery (Sarah Gadon) realizou uma série de entrevistas com Hays para um documentário que ela está fazendo sobre as crianças Purcell. Mesmo 25 anos depois, o caso ainda estava na boca do povo. Sites teorizavam o assunto e Elisa, que sabia tudo sobre essa história, desejava produzir algo bem caprichado.

Mas por que Elisa estava tão interessada em conversar com Hays e extrair dele os mínimos detalhes? Quais eram suas reais intenções? Ela, inclusive, fez uma conexão do caso com uma rede de pedofília em Louisiana, a mesma desvendada por Rust Cohle (Matthew McConaughey) e Marty Hart (Woody Harrelson), os protagonistas da primeira temporada de True Detective.

West e Hays desconfiaram que policiais e empresários estavam por trás da morte de Will e do desaparecimento (ou sequestro) de Julie. Eles investigaram o envolvimento de pessoas de dentro de uma megaempresa de alimentos, chamada Hoyt Foods. A mãe das crianças trabalhava nessa empresa.

Elisa mostrou para Hays, que sofre de amnésia, uma foto de um sujeito chamado Harris James (Scott Shepherd). Em 1990, ele trabalhava como chefe de segurança da fábrica da Hoyt. Em 1980, ele foi o policial que achou a mochila de Will na casa do índio Woodward. Harris é um ponto-chave, e o último episódio tem de revelar se ele e a Hoyt Foods estão, de fato, ligados com o caso dos irmãos Purcell.

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