ASSUSTADOR
Reprodução/Fox
Cory Monteith, Naya Rivera e Mark Salling: três atores de Glee que estiveram envolvidos em tragédias ou crimes
REDAÇÃO
Publicado em 9/7/2020 - 10h51
Criada por Ryan Murphy, Glee (2009-2015) fez muito sucesso e lançou vários atores novatos ao estrelato. Mas, 11 anos depois, além de não terem se destacado em outras atrações, vários deles tiveram repercussão na mídia com episódios dramáticos e criminais. Dois atores morreram de forma trágica, uma foi acusada de racismo, e a atriz Naya Rivera está desaparecida desde ontem (8). A "maldição" que persegue o elenco da série tem assustado os fãs.
Naya ficou conhecida como a personagem Santana Lopez em Glee e permaneceu na série até o final. Ela virou assunto no mundo todo na noite de quarta (8), quando a polícia do condado de Ventura, na Califórnia, informou que estava realizando buscas pela atriz. Ela desapareceu após sair em um passeio de barco com o filho Josey, de quatro anos.
O menino foi encontrado sozinho, dormindo no barco. Ele contou que a mãe deu um mergulho por volta das 16h e não voltou mais. As buscas foram interrompidas na madrugada, mas devem continuar durante esta quinta (9).
Em 2017, Naya já havia sido notícia por outro fato lamentável: ela foi presa, acusada de agredir o então marido, o ator Ryan Dorsey, com um soco na cabeça. A intérprete foi solta depois de pagar a fiança de US$ 1 mil (cerca de R$ 5 mil) e, no mês seguinte, entrou com pedido de divórcio.
Antes dela, a primeira vítima da "maldição" de Glee foi Cory Monteith (1982-2013), intérprete do protagonista Finn Hudson. Com histórico de uso de drogas, ele morreu de overdose no intervalo de gravações entre o quarto e o quinto ano da série. Com isso, todo o planejamento para os dois últimos anos da comédia teve de ser alterado, e Monteith foi homenageado no episódio The Quarterback, da quinta temporada.
Em 2018, o ator Mark Salling (1982-2018) também tirou a própria vida. Intérprete do bad boy Puck, ele havia sido condenado por pedofilia após a polícia encontrar mais de 50 mil imagens de crianças nuas em seu computador. Salling se declarou culpado e poderia pegar até sete anos de cadeia. Enforcou-se dois meses antes de sua sentença ser proferida pela Justiça --na época, ele tinha 35 anos.
Além das tragédias, outros protagonistas de Glee não têm tido carreiras tão bem sucedidas quanto suas participações na série prometiam. Chris Colfer, que viveu o afeminado Kurt, chegou a ganhar o Globo de Ouro de ator coadjuvante em 2011, mas nunca mais teve um papel fixo na TV. Apenas fez duas participações na atração infantil Na Sala da Julie, da Netflix. Ele tem se dedicado mais à carreira de autor e lançou 15 livros em sete anos.
Jenna Ushkowitz, a falsa gaga Tina Cohen-Chang, também não conseguiu mais emprego na TV. Fez alguns filmes de pouca repercussão, participou de um clipe da cantora Katy Perry e acabou mudando de área. Virou produtora de musicais.
Lea Michele, a grande estrela de Glee, também não teve mais papeis de destaque após viver Rachel e ainda ganhou fama de racista. A atriz Samantha Ware, que também participou da produção, acusou a protagonista de ter cometido pequenas agressões preconceituosas e xingamentos contra ela nos bastidores da série. Isso veio à tona após a atriz branca ter apoiado o movimento #BlackLivesMatter.
Lea perdeu um contrato publicitário após essa denúncia e pediu desculpas, mas ainda assim foi detonada. "Era melhor ter ficado calada", comentou um seguidor dela.
Após todos esses casos, vários fãs de Glee estão convencidos de que deve haver alguma maldição perseguindo o elenco da série. Confira alguns comentários das redes sociais:
Que horror essa história da Naya Rivera desaparecida :(
— Samir Duarte (@eusousamir) July 9, 2020
E que maldição é essa que assola o elenco de Glee, gente? Nunca vi tanta coisa ruim acontecendo.
Esse elenco de glee é uma coisa sinistra né parece maldição
— P (@cinicabeyo) July 9, 2020
GLEE deve ter alguma maldição NÃO É POSSÍVEL ter tantas tragédias envolvendo os atores
— Rafael Pires (@orafapires) July 9, 2020
© 2024 Notícias da TV | Proibida a reprodução
Mais lidas
Política de comentários
Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.