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TODAS AS MULHERES DO MUNDO

Com mulheres apaixonantes, Globo faz série feminista sem ser política

Divulgação/TV Globo

O elenco majoritariamente feminino de Todas as Mulheres do Mundo, nova série do Globoplay

O elenco majoritariamente feminino de Todas as Mulheres do Mundo, nova série do Globoplay

FERNANDA LOPES

Publicado em 23/4/2020 - 5h08

Todas as Mulheres do Mundo, série nacional do Globoplay que estreia nesta quinta (23), tem um protagonista masculino, mas são as personagens femininas que roubam a cena e são o centro da atenção. A atração mostra uma mulher apaixonante e diferente como par romântico de Paulo (Emílio Dantas) a cada episódio. A intenção é explorar a pluralidade e a força do universo feminino, sendo feminista sem levantar bandeira.

Criada por Jorge Furtado e Janaína Fischer e dirigida por Patricia Pedrosa, a série é baseada no filme homônimo de Domingos de Oliveira (1936-2019), lançado em 1966. No longa, o protagonista Paulo é apaixonado por Maria Alice (Leila Diniz).

Na série, a personagem ainda é o grande amor da vida dele, interpretada por Sophie Charlotte. Mas, após um rompimento, o personagem explora outros romances, com outras mulheres, no que o autor considera uma "lição de diversidade".

"Todas são apaixonantes, não têm padrão estético, nada. São mulheres poderosas, vão atrás dos desejos delas, não tem mulherzinha ali, nenhuma recatada e do lar, são todas apaixonantes. Essa é a principal lição do Domingos, todas as mulheres do mundo podem ser apaixonantes", afirma Jorge Furtado.

Entre as mulheres que são as paixões da vida de Paulo, estão Renata (Maria Ribeiro), colega de trabalho com quem ele vive um breve romance; Pink (Naruna Costa), atriz contratada para encenar uma peça de Paulo e que tem um affair com ele; e até Dionara (Lilia Cabral), mãe do protagonista, que entra em cena para explicar um pouco da origem da relação dele com as mulheres.

divulgação/tv Globo

Maria Alice (Sophie Charlotte), Paulo (Emilio Dantas) e o cachorro Oliveira no primeiro episódio

"Paulo é apaixonado, é seduzido pelas mulheres. Ele não é sedutor, é um anti-Don Juan. Ele se apaixona à primeira vista, é profundamente fiel e verdadeiro a uma mulher por vez, mas são muitas. É uma série profundamente feminista", diz Furtado.

A diretora, porém, ressalta que não há o objetivo de levantar bandeiras políticas sobre feminismo. "Não houve a intenção de transformar a série em uma narrativa feminista. A gente está falando sobre amor, afeto, mulheres diferentes, cada uma interessante à sua maneira. A gente não quer pegar nenhum assunto e transformar numa série política. A gente está só falando sobre amor", ressalta.

Por trás das câmeras, as mulheres também têm destaque: a equipe técnica e de roteiro foi majoritariamente feminina. Até a trilha sonora é composta por cantoras.

"Montei uma equipe majoritariamente feminina, achei que seria bom ter várias mulheres para contar essa história da maneira mais fiel ao universo feminino. É uma obra muito delicada, recheada de amor e de afeto. Esse foi o grande caminho que a gente resolveu seguir, em todos os departamentos", conclui Patricia.

Os 12 episódios de Todas as Mulheres do Mundo estão disponíveis no Globoplay a partir desta quinta, e o primeiro episódio será exibido na Globo após o BBB20.

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