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Na Warner

Com Lex Luthor, Supergirl dá pausa no ativismo e enfrenta vilão de verdade

Divulgação/The CW

O ator Jon Cryer, o Alan de Two and a Half Men, entra na série Supergirl para viver o vilão Lex Luthor - Divulgação/The CW

O ator Jon Cryer, o Alan de Two and a Half Men, entra na série Supergirl para viver o vilão Lex Luthor

JOÃO DA PAZ

Publicado em 31/3/2019 - 6h48

Durante quatro anos, Supergirl marcou seu espaço por não ser uma série de herói qualquer. A atração abriu as portas para o ativismo ao narrar histórias com lésbicas, mostrar uma mulher no topo da política, ter a primeira heroína trans da TV e abordar temas como a imigração. Agora, sob pressão dos índices de audiência, tudo isso fica de lado, e a heroína tem de enfrentar um vilão de verdade.

Conhecido pelo grande público como o maior algoz do Superman, Lex Luthor entra na série da prima do Homem de Aço para apimentar a trama. Ele é interpretado por Jon Cryer, o Alan de Two and a Half Men (2003-2015). A estreia de Luthor em Supergirl vai ao ar neste domingo (31), às 23h40, na Warner.

Desde a estreia, Supergirl bateu de frente com vilões e vilãs importantes dentro do seu universo, mas nada comparado a Lex Luthor. Ela encarou personagens clássicos de suas histórias em quadrinhos, como a Indigo (Laura Vandervoort) e Reign (Odette Annable), a maior ameaça contra Supergirl (Melissa Benoist) até então.

Com uma atuação surpreendente de Cryer, bem distante do malandro Alan da comédia famosa, Lex Luthor carrega a dose certa de vilania, de um sujeito que não vê limites para conquistar seu objetivo: destruir todos os extraterrestres, incluindo os ex-moradores do planeta Krypton, de onde vieram Supergirl e Superman.

Os produtores mantiveram a mística de Luthor. O vilão é um dos homens mais inteligentes do mundo, inventor e cientista bilionário. Faz uma cruzada contra os humanos e não mede esforços para acabar com qualquer pessoa de outro planeta.

Em uma pegada bem clássica de qualquer HQ de herói, Supergirl acrescenta na história de Luthor o batido confronto entre os Estados Unidos e a Rússia. A série resgata essa fórmula e revela o plano de Luthor de se aliar com os russos e destruir os EUA. O malvado, ainda por cima, quer reviver a época gloriosa da União Soviética.

Futuro de Supergirl

Nos Estados Unidos, Supergirl com Lex Luthor recuperou uma queda de público observada nos três episódios anteriores à entrada do vilão. A audiência da série cresceu em 5% desde que o bilionário insano deu as caras.

Luthor pode ser a última cartada para salvar Supergirl do cancelamento. A média de 1,26 milhão de telespectadores da quarta temporada não agrada à rede The CW, que exibe a série nos EUA, e rumores na mídia apontam que ela não chega ao quinto ano.

Ambientada no chamado Arrowverse, a heroína Supergirl pode não sobreviver ao maior evento das histórias em quadrinhos da DC que será adaptado para TV. Especula-se que depois do crossover especial Crise nas Infinitas Terras, programado para ser exibido no fim deste ano, alguns heróis morram, como o Arqueiro Verde (de Arrow, com o fim já anunciado) e Supergirl. Sobreviveriam Flash e Batwoman, assim como suas respectivas séries.

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