OPERAÇÃO TAPA BURACO
REPRODUÇÃO/RECORD
Sophia (Camila Rodrigues) e Antônio (Felipe Cunha) em Topíssima; novela vai substituir reprise de Jesus
A Record repetirá o mesmo erro estratégico da Globo para tapar o buraco deixado pela reprise de Jesus (2018) em seu horário nobre. A emissora escalou Topíssima (2019) para ocupar a faixa, ainda que o folhetim de Cristianne Fridman tenha exibido o seu último capítulo há apenas 13 meses --novelas recentes como Novo Mundo (2017) e A Força do Querer (2017) encontram dificuldades para emplacar na audiência.
A emissora surpreendeu os telespectadores ao anunciar, durante os intervalos do Fala Brasil na manhã desta quarta (20), a reapresentação da história. Até então, o horário seria ocupado pela série canadense Quando Fala o Coração, que teria as suas sete temporadas adaptadas para o formato de telenovela.
Com a estreia de Gênesis na última terça (19), a Record optou por uma narrativa contemporânea para evitar a exibição de duas novelas bíblicas em seguida na sua programação. A boa repercussão de Topíssima nas redes sociais foi fundamental para a escolha, ainda que a produção tenha uma média de audiência menor do que A Terra Prometida (2016) e O Rico e o Lázaro (2017).
A novela acompanha Sophia (Camila Rodrigues), uma empresária rica e bem sucedida que é obrigada pela mãe Lara (Cristiana Oliveira) a assinar um termo de que se casará dentro de um ano para assumir os negócios da família. Empoderada e independente, ela resiste à ideia em um primeiro momento, mas tudo muda quando se apaixona pelo taxista Antônio (Felipe Cunha).
A história chamou a atenção por abordar o aborto por meio de Jandira (Brenda Sabryna), uma jovem moradora do Vidigal, na zona sul no Rio de Janeiro. Ela se apaixona pelo vilão Vitor (Vitor Novello), que a obriga a passar por um procedimento clandestino para interrupção da gravidez. As cenas causaram protestos na porta do Cablanca Estúdios, na capital fluminense.
A Record também estuda produzir uma continuação, que acompanhará o casal de protagonistas reconstruindo a sua vida em Salvador, na Bahia. Fridman, no entanto, tem um projeto pela frente antes. Ela foi escalada para adaptar a minissérie Rei Davi (2012) em uma novela.
Ainda fresca na cabeça do público, Topíssima precisará segurar a audiência de Gênesis ou, ao menos, não afundar os índices. Até agora, nenhum dos folhetins mais recentes que foram reprisados por Globo e SBT falharam na missão --o público tem dado preferência a histórias que já foram "esquecidas", como Flor do Caribe (2013) ou Fina Estampa (2011).
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