Obcecado por diabinho, Tião Galinha sofre mudança em remake de Renascer

Agora na pele de Irandhir Santos, Tião Galinha sofrerá uma mudança em relação à versão original de Renascer (1993) --quando era interpretado por Osmar Prado. Personagem icônico devido à obsessão por encontrar um diabinho na garrafa igual ao de José Inocêncio (vivido por Antonio Fagundes na 1ª versão e, agora, por Marcos Palmeira), o catador de caranguejos perderá um aspecto importante de seu figurino: o chapéu.

Marie Salles, figurinista responsável pela novela das nove da Globo, explicou à coluna Play, do jornal O Globo, que o adereço será substituído por camisas e bermudas simples.

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É uma forma de diferenciar as duas versões, uma vez que o Tião de Osmar Prado ficou marcado pelo chapéu estilo pescador que era arremessado, esmagado e enxovalhado na primeira versão.

O novo Tião Galinha entrará na trama na segunda fase, que começará a ser exibida nesta segunda (5). Ele estará com a mulher, Joaninha (Alice Carvalho), e os filhos em busca de um local para viver na sua primeira cena.

O caminho do catador de caranguejos cruzará com o do padre Santo (Chico Diaz) e do pastor Lívio (Breno da Matta) na estrada, e os dois se disporão a ajudar o homem.

Eles vão pleitear para que Egídio (Vladimir Brichta) dê emprego e terras para o peregrino, e o coronel acabará aceitando a proposta. Tião e sua família se estabelecerão na fazenda, sem saber que o coronel é o pior tipo de homem. Invejoso e tarado, ele chegará a assediar Joaninha.

Mas será pela boca dele que o personagem de Irandhir Santos ouvirá, pela primeira vez, a lenda que cerca José Inocêncio. Ele ficará deslumbrado com o fato de o coronel ter um diabinho dentro de uma garrafa, fato que supostamente teria sido preponderante para ele conseguir tamanha glória e riqueza. Tião, então, se dedicará a conseguir seu próprio diabinho.

Escrita por Bruno Luperi, Renascer é uma adaptação da obra de Benedito Ruy Barbosa exibida em 1993. Assim como em Pantanal (2022), o autor pretende seguir a trama original do avô e fazer poucas alterações na história.

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