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VANESSA GERBELLI

Mãe e filha de Mulheres Apaixonadas se reencontram na Netflix: 'O santo bate'

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

A atriz Bruna Marquezine, então com sete anos, como Salete está abraçada a Vanessa Gerbelli, a Fernanda, em cena de Mulheres Apaixonadas

Bruna Marquezine e Vanessa Gerbelli em Mulheres Apaixonadas; reencontro no streaming

DANIEL FARAD, do Rio de Janeiro

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 13/3/2021 - 7h00

Atualmente no ar com a reprise de Mulheres Apaixonadas (2003), Vanessa Gerbelli voltará a ser mãe de Bruna Marquezine na ficção. Quase 18 anos depois de Salete e Fernanda no folhetim de Manoel Carlos, a dupla reeditará a parceria em Maldivas --série que a Netflix prepara já para 2021. "O santo bate", brinca a atriz.

Ela lembra que a "pupila" tinha apenas sete anos no primeiro encontro da dupla, mas já mostrava que seguiria na carreira artística. "Ela sempre foi sensibilíssima e muito vocacionada. Era um encanto ver aquela garota tão pequena e tão envolvida nas cenas, sem pensar no resultado, simplesmente estando ali", elogia a paulista ao Notícias da TV.

O reencontro como mãe e filha chegou a bater na trave em 2014, quando a dupla foi escalada para Em Família. Vanessa interpretou Juliana, uma mulher estéril que cuidou de cada detalhe da criação da sobrinha Luiza (Bruna Marquezine) e, por isso, vivia em conflito com a mãe biológica da menina --a protagonista Helena (Júlia Lemmertz).

Apesar de esbarrar com a jovem vez ou outra nos bastidores ou mesmo em frente às telas, a intérprete assegura que nenhum encontro foi tão forte quanto a preparação que fizeram para o novo seriado do serviço de streaming.

"Relembramos muitos momentos daquela época, foi um barato. Ela se lembra de coisas que eu não fazia ideia. Demos muitas risadas", afirma a artista, que será dada como morta nos primeiros capítulos da história.

A goiana Liz, a protagonista de Bruna, desembarcará no Rio de Janeiro justamente para investigar o desaparecimento da mãe após um incêndio que, em tese, não deixou sobreviventes. Em meio às buscas, ela precisará lidar com a desconfiança do investidor Denilson (Romani) e os tipos insólitos de um condomínio na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

Vanessa, aliás, vê com bons olhos o investimento da Netflix no Brasil, já que ela sempre preferiu escolher os seus personagens e ter liberdade artística a ficar atrelada a uma emissora. Na última década, por exemplo, ela intercalou trabalhos como Sete Vidas (2015) e Novo Mundo (2017), na Globo, com folhetins na Record --o mais recente foi Jesus (2018).

"Eu sempre busquei ir para onde pudesse fazer bons trabalhos. Acho que fui guiada pela intuição de estar onde eu pudesse fazer papéis dos quais eu gostasse, que tivessem a ver com assuntos que me movem", analisa a atriz.


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