VANESSA GERBELLI
RENATO ROCHA MIRANDA/TV GLOBO
Fernanda (Vanessa Gerbelli) é atingida em Mulheres Apaixonadas; cena será exibida neste sábado (13)
Vanessa Gerbelli não parou apenas o trânsito na Dias Ferreira, uma das principais ruas do Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro, para gravar a cena em que Fernanda é baleada em Mulheres Apaixonadas (2003). A morte da personagem mobilizou anônimos e também famosos como a cantora Rita Lee --ela interrompeu uma apresentação para falar sobre o folhetim ao ver a atriz na plateia.
"A comoção era geral. A audiência era altíssima, só se falava nisso. Eu me lembro de ir a um show da Rita, ela me ver e dizer ao microfone: 'Fernanda, você não pode morrer!'. Eu vibrei porque ela estava acompanhando a novela", relembra a artista em entrevista ao Notícias da TV.
A sequência será exibida mais uma vez neste sábado (13) no canal pago Viva, que reprisa o folhetim de Manoel Carlos desde agosto de 2020. "Recebo muitas mensagens, principalmente no Instagram. É um barato ver como a história ainda agrada às pessoas", considera.
A intérprete avalia que a trama envelheceu bem nas últimas duas décadas e que a amante de Téo (Tony Ramos) passou incólume pelo tribunal das redes sociais durante a reapresentação. A mãe de Salete (Bruna Marquezine) se segurou no carisma e escapou de ser cancelada por "furar o olho" da protagonista Helena (Christiane Torloni).
"Eu percebo o mesmo carinho e interesse [de 18 anos atrás]. Acho que toda a comoção em torno da morte da personagem fez com que as pessoas a tivessem como heroína. Quem está reassistindo carrega essa impressão, diferentemente de quem foi surpreendido pela cena na época", analisa Vanessa.
JOÃO MIGUEL JUNIOR/TV GLOBO
Vanessa Gerbelli e Tony Ramos no folhetim
Em 2003, a tragédia em torno de Fernanda rendeu um dos recordes de audiência da produção, que bateu os 58 pontos de média em pleno sábado. Ao todo, a cena envolveu cerca de 400 pessoas e mais de mil curiosos acompanharam a gravação.
Ao fim dos trabalhos, ela e Tony Ramos foram aplaudidos de pé pelo público. "Dava a impressão de estarmos no teatro, em uma arena enorme. Uma surpresa e muita emoção. Nós fazemos o nosso trabalho para causar identificação, para tocar as pessoas. Poder testemunhar o envolvimento delas e vê-las participando foi muito especial", arremata a paulista.
© 2024 Notícias da TV | Proibida a reprodução
Mais lidas
Política de comentários
Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.