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AMIGO DO CAPETA?

Cramulhão em Pantanal, Gabriel Sater ganha apelido contraditório: 'Cristinho'

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Gabriel Sater se curva em direção ao pai, Almir Sater; o mais velho agarra uma viola. Eles dão um leve sorriso para a câmera.

Gabriel Sater e Almir Sater deram vida a Trindade em Pantanal; hoje, o pai interpreta Eugênio

SABRINA CASTRO

sabrina@noticiasdatv.com

Publicado em 5/6/2022 - 18h26

Gabriel Sater herdou papel de Trindade no remake de Pantanal do próprio pai, o cantor Almir Sater. Ele até assusta o público como o peão que fez um pacto com o diabo, mas recebeu um apelido um tanto contraditório nos bastidores. Ele é chamado de "Cristinho" pelos olhos claros, cabelo comprido e barba –semelhantes à representação eurocêntrica de Jesus Cristo.

"Eu chamo Gabriel de Cristinho", afirmou o ator, dizendo apreciar os conselhos do filho de Deus. "Me identifico com os princípios cristãos. Acredito que, se você desejar para os outros o mesmo que quer pra você, fica tudo bem", afirmou o patriarca mais velho ao jornal Extra. 

Para Almir, o misticismo que ronda a trama realmente está presente no universo dos violeiros. "O mundo tem muitos mistérios, magia. Mas acho que o nosso pecado [da ficção] é menor, só brincadeirinha [risos]. Na minha cabeça de intérprete, Trindade era muito mais um médium ignorante do que um cara que tinha pacto com o diabo. Na minha família, tem pessoas que veem seres que não existem. Isso, sim, me arrepia", completou.

Gabriel, por sua vez, encara o desafio com mais seriedade. Sempre que vai gravar cenas relacionadas ao capeta, pede licença e proteção. "Estou lidando com energias que não conheço por completo. Acredito em Deus, no diabo e em todos os santos. Respeito muito. Hoje, não tenho uma só religião. Fui criado em colégio católico e sou uma pessoa de muita fé, acordo e vou dormir orando", explicou.

A preparação envolveu a procura de pessoas com histórias semelhantes. O ator mais novo teve de garimpar para encontrar gente que diz ter "vendido a alma" em troca de habilidades sobrenaturais. A maioria, porém, prefere algo bem diferente dos poderosos dedilhos de Trindade. Joventino (Irandhir Santos), neste sentido, é um grande ídolo.

"O desejo deles é o encantamento de animais. Querem ter o poder na lida com o gado. Fiquei admirado com isso. De tempos em tempos, eles fazem oferendas com itens específicos, em lugares determinados", contou.

O bonitão, porém, prefere manter sua alma intacta. "Prefiro pagar o preço de estudar muito, exagerar na dedicação. Acredito tanto no poder da boa energia, do pensamento positivo, quanto no da disciplina. Uma hora eu vou chegar onde quero", disse.

Cena icônica

No folhetim de Bruno Luperi, pai e filho se encontraram pela primeira vez em cenas que foram ao ar no último dia 9. Os personagens dos atores, Trindade e Eugênio, fizeram uma disputa de viola à beira da fogueira. Para os intérpretes, o maior desafio foi não se emocionar. Não dava pra criar um "chororô" em meio a um duelo.

"Fazia uns quatro meses que meu pai não me via tocar. Quando a gente foi ensaiar, ele se surpreendeu: 'Estudou, hein?”' Eu não podia passar vergonha com um dos maiores violeiros da história, né? É o cramulhão original! Ficamos a madrugada toda gravando. Todo o elenco junto, jogando em prol da cena, num clima muito gostoso. Que privilégio!", relembrou.

O orgulho também atinge o pai, que sempre sonhou que o papel caísse no colo de seu primogênito. Almir, porém, preferiu não fazer pressão --só expôs todo o seu contentamento quando o papel foi dado como certo

"Acho que tinha mais de 20 violeiros disputando o personagem. Eu elogiava os outros candidatos: 'Esse cara toca bem'. E a resposta [da produção] era: 'Toca bem, mas Gabriel é mais bonito'. Sentia que ia pendendo para o lado dele a escolha. Isso me deixou feliz", destacou.

Gabriel Sater na 1ª versão de Pantanal (1990)

Gabriel Sater na 1ª versão de Pantanal

O remake, no entanto, está longe de ser a primeira do mais novo com Pantanal. Aos 9 anos, Gabriel Sater fez uma breve participação no último capítulo da novela da extinta Manchete (1983-1999). Ele era um coroinha que auxiliava o padre nos casamentos de José Leôncio (Cláudio Marzo) e Filó (Jussara Freire), Tadeu (Marcos Palmeira) e Zefa (Giovanna Gold), e Guta (Luciene Adami) e Marcelo (Tarcísio Filho).

Foi durante as gravações, inclusive, que o ator teve seu primeiro amor. "Luciene [Adami foi a melhor tia comigo. Eu falava pra ela: 'Eu amo tanto você!'. Foi a minha primeira paixão de criança, um amor de pessoa. Os atores todos me cuidavam. Eu era o mascote da turma: levava de um canto de rio a outro as encomendas", contou.


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