Bruna Linzmeyer é 'esmagada' pela natureza em Pantanal: 'Representa prisão'

Uma das principais dificuldades de Bruna Linzmeyer para dar vida a Madeleine na primeira fase de Pantanal foi esconder o encanto pelas locações. Ao contrário da atriz, que mergulhou de cabeça nos rios cheios de jacarés e ariranhas, a perua se sente esmagada pela natureza na nova novela das nove da Globo: "Representa prisão".

José Leôncio (Renato Góes) vai se apaixonar pela "mulher mais perfumosa" que já encontrou na vida durante uma viagem ao Rio de Janeiro. De olho no peão, e na fortuna que poderá tirar a família do buraco, a filha de Mariana (Selma Egrei) se embrenhará no meio do mato no folhetim de Bruno Luperi.

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A atriz adianta em entrevista ao Notícias de TV que a personagem não vai se adaptar à vida de mulher de peão:

Me obriguei a olhar para o pantanal a partir da perspectiva de Madeleine, porque o encontro dela com aquele lugar não foi bom. O incômodo vem do isolamento, porque você não tem uma esquina, um boteco, uma igreja para ir. Está no meio do nada. Vê o rio, as árvores e encontra um horizonte sem fim. Se essa sensação para mim foi gostosa, para ela representa uma prisão.

O bioma também vai agravar as diferenças entre a dondoca e a irmã Irma (Malu Rodrigues), que deixará ser arrebatada pelo selvagem. "A relação delas é muito paradoxal. Ao mesmo tempo que elas se amam, também há muita inveja, raiva e ressentimento. Uma quer estar perto da outra, mas essa proximidade desperta mais ódio que amor", filosofa.

Bruna ainda conta que, entre uma cena e outra, ainda arranjou tempo para desbravar a planície pantaneira atrás de uma Madeleine na vida real:

Um processo muito bonito. A gente encontrou uma vila em que moravam só cinco famílias. Eles foram muito receptivos, sempre tinham um cafezinho para oferecer. Conheci algumas mulheres como a minha personagem, mas também algumas Filós (Letícia Salles). Fiquei impactada com as histórias que ouvi.

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