Bandida de Amor de Mãe, atriz manda a real: 'Cuidado com os seus demônios'

Intérprete de Penha, Clarissa Pinheiro comeu o pão que o diabo amassou como a empregada de Lídia (Malu Galli) em Amor de Mãe. As humilhações, porém, vão ficar no passado assim que a novela das nove voltar a exibir capítulos inéditos a partir do próximo dia 15. Ela deixará o espanador de lado para se tornar a rainha do crime --com direito a Leila (Arieta Corrêa) como "primeira-dama".

A diarista já tinha surpreendido na primeira temporada ao assumir os negócios de Belizário (Tuca Andrade), que foi parar no xilindró pelo assassinato de Wesley (Dan Ferreira). A mando de Álvaro (Irandhir Santos), ela chegou a contratar um atirador de elite para exterminar Raul (Murilo Benício) --num plano que contou com um ato de loucura do vilão.

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"A Penha me fez pensar o que faz o poder nas mãos de uma pessoa. Eu não esperava que ela fosse por esse caminho, mas me fez aprender que é bom cada um tomar cuidado com os seus demônios. Todo mundo tem o seu lado dark. Nunca diga nunca", define a atriz ao Notícias da TV.

Em vez das vassouras e do uniforme de empregada, a artista encontrou um figurino ao estilo ostentação com um direito a um longo aplique em seu retorno aos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro. "Quando eu coloco, é uma transformação. Ela é sagaz, uma pena que o que vai dar esse gatilho é a vingança", adianta.

A intérprete confessa que Manuela Dias já tinha dado uma dica sobre a reviravolta na vida de Penha durante a festa de lançamento da trama em novembro de 2019. "Eu sabia só que ela seria uma empregada esculachada, mas a Manu me viu com o Tuca Andrada e disse: 'vocês ainda vão se pegar'. Fiquei louca pensando como eles iam se cruzar", lembra.

Ela, no entanto, jamais imaginou que a paixão pelo policial corrupto levaria a faxineira para o buraco. "Manu foi danadinha, me surpreendeu com esse coração apaixonado que acaba se perdendo na vida. Ainda tem muita coisa para acontecer. Eu só posso dizer que não posso dizer nada", despista.

Clarissa admite que estava tão ansiosa para retomar a guinada da história, que não demorou muito para pegar no tranco ao pisar no set de gravação. "A Penha ficou em suspensão, mas bastou me 'montar' para reencontrá-la. Parecia que não houve pausa quando a gente se reencontrou", diz.

A atriz afirma que rodar suas sequências em meio à pandemia do coronavírus (Covid-19) trouxe sentimentos conflitantes à tona. "Por um lado, tinha a alegria de voltar e era até difícil se controlar para não abraçar ninguém. Do outro, a melancolia de ver os corredores tão vazios, todo mundo mascarado, com álcool gel nas mãos e separado" pondera a pernambucana.

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