Autor de Segundo Sol dá pistas de que Remy é filho de Nestor; saiba mais

Mau-caráter, Remy (Vladimir Brichta) é o filho pelo qual Dodô (José de Abreu) nunca teve afinidade e que se sente rejeitado pelo pai. O primogênito da família Falcão pode não ser filho do comerciante, mas de Nestor (Francisco Cuoco). Se o autor João Emanuel Carneiro não estiver dando pistas falsas, a dúvida pairará no ar em Segundo Sol.

Nos capítulos previstos para o fim do mês, o malandro se despedirá da mãe porque planejará deixar Salvador. Ele revelará que está "por cima da carne seca" e deixará Naná (Arlete Salles) com o coração apertado, com medo de que o filho se meta em uma enrascada ainda maior do que a que o fez ser expulso de casa: traficar drogas. 

"Eu queria que a senhora soubesse que a senhora é a pessoa que eu mais amo na vida. Talvez a única pessoa que eu amo de verdade. Mesmo do meu jeito torto. E eu queria lhe pedir perdão por tudo que já lhe fiz passar. A senhora não merecia um filho como eu", falará Remy.

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"Não fale isso, meu filho! Eu amei você desde a primeira vez que lhe peguei em meus braços, e isso nunca vai mudar. Amor de mãe é pra sempre", afirmará Naná.

A essa altura da trama, ela terá virado uma versão mais velha da personagem Dona Flor e Seus Dois Maridos, o livro de Jorge Amado. Naná estará se dividindo entre a casa da família com Dodô e a de Nestor, vivendo os dois relacionamentos ao mesmo tempo, com o consentimento de seus pares. 

paulo belote/tv globo

Remy (Vladimir Brichta) com Naná (Arlete Salles) e Dodô (José de Abreu) na novela das nove

O personagem de Vladimir Brichta encontrará o farmacêutico. "O senhor sempre com esse sorriso pra mim. Vai ser uma das poucas pessoas aqui de Salvador que eu vou sentir falta", comentará o malandro. "Por quê? Tá indo embora daqui?", perguntará Nestor, intrigado.

"Vou dar um tempo da Bahia", responderá Remy. Ele falará que não sabe quando vai voltar. "Vamos sentir a sua falta. Deixa eu lhe dar um presente... Faço questão. Tome, isso aqui é pra lhe ajudar na viagem", dirá o farmacêutico, entregando um maço de dinheiro ao filho de sua amada. 

Remy dirá que não pode aceitar. "Pode sim. Aceite, Remy! É só uma lembrancinha minha... Aceite como um presente pelo seu aniversário", falará o ex-militante. "O senhor lembra?", indagará o amante de Karola (Deborah Secco). "Dia 25 de agosto, não é?", perguntará Nestor. A cena está prevista para ser exibida no dia 31. 

Remy dirá que o personagem de Francisco Cuoco acertou. "Bom, eu tenho que ir, ainda tenho muito o que arrumar pra viagem. Até mais, seu Nestor", falará o malandro, que ganhará um abraço fraternal do farmacêutico. 

O autor guarda na manga a separação de Nestor e Naná quando eram jovens, na época da Ditadura Militar (1964-1985), quando ele foi preso e torturado após uma denúncia de Laureta (Adriana Esteves). A ligação dos três tem a ver com o segredo cabeludo que Remy já disse que sabe da cafetina. 

Se Carneiro não mudar de ideia e segurar mais Remy na trama por conta do ótimo trabalho desenvolvido por Brichta, a questão da paternidade do malandro deverá vir à tona por volta do capítulo 100, no ar em setembro, quando o chantagista for assassinado e várias pessoas se tornarem suspeitas de ter cometido o crime.

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