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ANÁLISE

Atuações ótimas e acidentes bizarros: O que deu certo e errado em Família É Tudo?

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Montagem com fotos das atrizes Alexandra Richter e Daphne Bozaski, ambas sérias, em cenas de Família È Tudo

Alexandra Richter como Brenda e Daphne Bozaski como Lupita; atrizes se destacaram em Família É Tudo

FERNANDA LOPES

fernanda@noticiasdatv.com

Publicado em 27/9/2024 - 18h00

Família É Tudo chega ao fim nesta sexta-feira (27), depois de seis meses na programação diária da Globo. A novela das sete conseguiu trazer de volta a audiência e o interesse perdidos com sua antecessora, Fuzuê (2023). A trama também movimentou as redes sociais com torcidas para os personagens e polêmicas relacionadas a algumas cenas e alguns atores.

A trama de Daniel Ortiz se destacou por triângulos amorosos marcantes, que geraram fãs-clubes na internet. Destaca-se o trio formado por Lupita (Daphne Bozaski), Guto (Daniel Rangel) e Júpiter (Thiago Martins), com ótimas atuações dos profissionais.

Também causaram bafafá nas redes sociais as cenas de ação na novela, envolvendo acidentes e brigas, por exemplo. Telespectadores apontaram erros de continuidade e direção descuidada em várias sequências.

Relembre os pontos que funcionaram bem e outros que deixaram a desejar em Família É Tudo:

Ótimas atuações

As tramas que deram mais certo e conquistaram o público de Família É Tudo chegaram a este patamar em boa parte por ótimas atuações dos atores.

As performances de Daphne Bozaski como Lupita, Daniel Rangel como Guto e Thiago Martins como Júpiter são bons exemplos. O último, aliás, mostrou um lado que o público ainda não conhecia, num papel de comédia, com um personagem posto como "burrinho" em muitas situações.

Ainda na área de comédia, mandaram muito bem Gabriel Godoy como Chicão, Ramille como Andrômeda (em sua estreia em novelas), Grace Gianoukas como Leda, Cristina Pereira como Marieta e Marcelo Medici como Ubaiara.

Já nas cenas dramáticas, Alexandra Richter desempenhou o papel de melhor vilã da novela na pele da terrível "cidadã de bem" Brenda. Lucy Ramos também conseguiu cenas impactantes ao retratar o vício de Paulina em remédios.

Triângulos amorosos

O público já sabe que, em todas as novelas de Daniel Ortiz, haverá triângulos amorosos cativantes, que deixam dúvidas sobre com quem os personagens mais disputados devem ficar.

Dessa vez, dois triângulos fizeram os corações românticos baterem mais forte, com tramas envolventes: Lupita, Guto e Júpiter; e Electra (Juliana Paiva), Murilo (Henrique Barreira) e Luca (Jayme Matarazzo). No caso da guatemalteca, o mistério foi segurado até os últimos momentos, e dois finais diferentes chegaram a ser gravados.

Electra vilã

No início da novela, houve mistério e desconfiança por parte dos telespectadores sobre a possibilidade de Electra ser a verdadeira vilã e responsável pelo atentado contra Luca. Ela acabou sendo a mocinha e vítima da história, mas o autor armou uma virada nada suave para a personagem.

Electra se vingou de Jéssica (Rafa Kalimann) com requintes de crueldade, como uma grande vilã faria. Foi um acerto tirar a personagem de um lugar de sofrimento e colocá-la para reagir com raiva e dar o troco sobre todas as atrocidades que havia sofrido nas mãos da falsa amiga.

Atuações questionáveis

Por outro lado, o núcleo de Electra poderia ter tido ainda mais sucesso e repercussão caso a escalação de atores fosse outra. Rafa Kalimann não convenceu como a grande vilã Jéssica. O papel talvez tenha sido intenso e complexo demais para uma atriz que ainda não tem tanta experiência.

Jayme Matarazzo também teve cenas fracas na pele do mocinho Luca e abriu caminho para que o novato Henrique Barreira se destacasse como o apaixonado Murilo. A química entre ele e Juliana Paiva prevaleceu de forma muito mais forte e interessante. Houve ainda cenas de Renato Góes um tanto forçadas nas crises de dor de cabeça do personagem Tom.

Erros de continuidade e direção

Chamaram a atenção, ao longo dos capítulos, alguns erros de continuidade e de direção na novela. Por exemplo: no capítulo de 11 de maio, Guto foi arremessado em cima de uma mesa numa briga com Júpiter, e o dublê de Daniel Rangel parecia estar vestido com uma camisa de cor diferente da que o ator usava, além de ter caído e se levantado numa posição diferente da que deveria estar. Em outra cena, de 14 de maio, Guto aparecia ora de óculos, ora sem óculos.

As cenas de acidente também foram alvo de comentários negativos. Na sequência em que Guto bate o carro com Lupita, exibida em 9 de julho, o veículo supostamente entra desenfreado por um matagal, mas o mato ficou balançando sem sair do lugar do lado de fora das janelas --numa cena provavelmente feita em estúdio, com tecnologia de chroma key (fundo verde).

O acidente que Paulina sofreu, no capítulo de 13 de junho, após tomar remédios e perder o controle do carro, também foi criticado pela baixa qualidade das cenas de ação.

Núcleo sem carisma

Cada um dos irmãos Mancini teve seu núcleo na novela, e sem dúvidas o que fez menos sucesso foi o de Plutão (Isacque Lopes). As tramas dos skatistas da novela não empolgaram, não suscitaram interesse.

Tanto que Plutão e Nicole (Aisha Moura) resolveram a situação amorosa deles várias semanas antes do final da novela. O cenário e os personagens coadjuvantes da pista de skate foram deixados para lá.

Leia também -> Resumo dos próximos capítulos da novela Família É Tudo.

Família É Tudo é escrita por Daniel Ortiz e dirigida por Fred Mayrink. O folhetim será substituído por Volta por Cima, de Claudia Souto --a mesma autora de Pega Pega (2017) e Cara e Coragem (2022). 


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