Ator usa DNA de paizão de Poliana Moça para aprender: 'Sem demagogia'

Estreante no universo de Poliana Moça, Marcello Airoldi usa o DNA de paizão de Davi, seu personagem, para aprender. O ator chegou à novela do SBT como um médico filantropo que ajuda comunidades carentes em projetos sociais e é pai adotivo de duas crianças com a mulher, Eugênia (Amanda Acosta). Ao Notícias da TV, o artista defende: "É sem demagogia, não é o cara que quer fazer isso para aparecer, pelo contrário".

Na sequência de As Aventuras de Poliana (2018), Airoldi divide a cena com Luisa Bresser (Helena), Tavinho Martins (Pedro) e Mariana Campolongo (Chloe), seus filhos. A primeira é a primogênita, herdeira biológica e rebelde;  enquanto os menores são crianças energéticas e um pouco pentelhas, adotadas pela família Rogatto.

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Futura rival de Poliana (Sophia Valverde) na disputa pelo coração de João (Igor Jansen), Helena é uma aluna nova da escola Ruth Goulart que enfrenta, mais uma vez, a adaptação a um novo colégio. O trabalho altruísta do pai faz com que a família se mude com frequência. 

Gostaria de aprender mais com o Davi, até porque ele de fato é um paizão. Eu sou pai, tenho dois filhos também, mas eu acho que ele tem uma atitude muito nobre, que é de fato ajudar as pessoas que não têm condições e é sem demagogia, não é o cara que quer fazer isso para aparecer, pelo contrário, ele dedica a vida dele aos projetos sociais.

"Acho que isso é um grande exemplo para qualquer pessoa, ainda mais no mundo em que a gente vive, em um país cheio de dificuldades como é o nosso, em um mundo em que, em vez de se resolver, a impressão que tenho é que vai piorando, pelo menos nesses últimos anos", analisa o ator. 

"Não só por conta da pandemia [da Covid-19], mas quando você vê no século 21 estourar uma guerra como essa que estourou... E o Davi é um homem que luta justamente contra este tipo de pensamento, ele luta a favor do que é melhor para humanidade", enaltece Airoldi. 

O artista havia sido confirmado no elenco de Poliana Moça bem antes da crise sanitária estourar no Brasil e até chegou a gravar algumas cenas, entretanto, todo o material teve que ser descartado. Apesar disso, o prejuízo para o intérprete de Davi não foi tão grande.

"Comecei a trabalhar com esse núcleo antes da pandemia, mas gravei, para você ter ideia, um dia. Essa cena nem existe mais, ela foi mudada e em seguida foi aquela loucura. Então, agora que eu estou tendo o gosto de realmente entender o potencial que esse projeto tem de comunicação e de interatividade com população, não só jovem, mas adulta também com certeza", conclui. 

Colaborou André Alonso