Menu
Pesquisar

Buscar

Facebook
X
Instagram
Youtube
TikTok

PROTAGONISTA DAS NOVE

Alanis Guillen vira 'mulher das cavernas' para encarar armamento de Pantanal

JOÃO MIGUEL JR./TV GLOBO

Alanis Guillen faz um expressão misteriosa caracterizada como Juma Marruá, protagonista de Pantanal, próxima novela das nove da Globo

Alanis Guillen correu atrás de testes para ser Juma Marruá de Pantanal, novela que estreia dia 28

CARLA BITTENCOURT, colunista

carla@noticiasdatv.com

Publicado em 15/3/2022 - 19h08

Apesar da pouca idade, Juma, de Pantanal, é uma mulher forte. Alanis Guillen, a intérprete da protagonista na nova versão da Globo, revela que correu muito atrás para conseguir dar vida a essa personagem tão emblemática na história da teledramaturgia. Além de vários testes e superação de medos, na preparação, a jovem até teve de virar uma espécie de "mulher das cavernas" ao andar com pedaço de madeira para cima e para baixo como se estivesse carregando uma arma.

Assim que soube que a Globo ia produzir o remake de Pantanal, a atriz de 23 anos mergulhou na história e se encantou com Juma Marruá. "Não tinha assistido a primeira [versão da novela, em 1990], não era nem nascida. Eu fui pesquisando sobre Juma e, primeiro, me deu uma vontade muito grande de fazê-la", diz a atriz em entrevista ao Notícias da TV.

Alanis conta que insistiu com sua agência para fazer os testes para o folhetim, sem nem saber se a emissora já estava com elenco fechado. Quando chegou o momento de realizar as audições, ela afirma que passou por um processo de várias fases e muitas experimentações.

"Estudei, estudei. Gravei o primeiro teste algumas vezes, porque eu fui experimentando algumas coisas. Foi um processo, porque também aconteceram muitas mudanças, precisou passar por muitas pessoas", recorda-se Alanis.

O processo começou em fevereiro do ano passado, quando a atriz, que é de São Paulo, foi até o Rio de Janeiro para um primeiro teste com o diretor Rogério Gomes, mais conhecido como Papinha. "Foi bom demais ali no estúdio. Logo em março ou abril veio a resposta. Estava almoçando com meus pais e aí foi um alívio, uma alegria. Quando eu encontrei o Papinha e uma parte da equipe ali, o lema era: 'Vamos contar essa história juntos'", comenta.

Alanis não foi uma telespectadora da novela de Benedito Ruy Barbosa, na Manchete (1983-1999). Por isso, a atriz diz que pesquisar um pouco mais sobre o sucesso que a trama fez no começo dos anos 1990 foi seu primeiro passo após a escalação para o papel.

As pessoas me falaram muito sobre a Juma. Minha mãe me falou muito, e algumas outras pessoas. Cheguei a ver uma coisa ou outra, assisti algumas partes, alguns pedaços, e isso já me trouxe a atmosfera do Pantanal, de assistir um outro tempo, os olhares de todos ali, essa natureza, e ali adentrei um pouco. Não tinha assistido muita coisa. Agora, eu estou assistindo mais porque eu fiquei curiosa.

Atriz de 23 anos mergulha no desconhecido

Alanis estreou na TV na temporada de Malhação de 2019. Essa foi a sua única experiência na profissão antes de virar Juma Marruá em pleno horário nobre. Alanis vive para se preparar para este trabalho. Quando recebeu o texto da novela, que estreia em 28 de março substituindo Um Lugar ao Sol, a intérprete se gravou em monólogos para entender ainda mais sobre a personagem e o nível de atuação que precisava entregar.

"Acho que essa preparação começou desde o teste, quando eu recebi o texto. Fui me preparando e não parei mais. Realmente, fiquei muito envolvida com a história e desejando muito isso. Por isso que eu gravei algumas, várias vezes, para entrar mais e entendê-la melhor. Mesmo só com aquele monólogo, cada vez que eu pegava, ele me trazia algo", confidencia a artista. 

joão miguel jr./tv globo

Alanis posa como Juma

Alanis Guillen como  a selvagem Juma Marruá

No registro fotográfico acima, em primeira mão para a coluna, Alanis incorpora Juma o mais naturalmente possível. No entanto, a atriz conta que todo essa espontaneidade não foi fácil de conseguir. Ela teve aulas de equitação e kung fu. Tudo para buscar práticas que lhe trouxessem mais energia da terra, de firmeza, de instinto e de força:

A cada dia era uma descoberta, a cada dia era um mergulho. Todo dia era eu comigo mesma. Às vezes, eu nem pegava nada para estudar, mas, dentro de mim, algumas coisas mudaram, algumas percepções. Queria trabalhar mais esse corpo mais bruto. A cada dia eu fui 'viajando' em algo.

Alanis, inclusive, criou um truque para não estranhar quando pegasse em uma arma pela primeira vez:

Eu ficava com um pedaço de madeira em casa para fingir que era minha espingarda, só para sentir o peso também. Eu queria chegar logo no Pantanal e, quando cheguei, larguei tudo que eu fazia antes e só deixei estar. No Pantanal, cada dia é um 'prepara'! A cada cena, eu descubro mais e estou descobrindo. Acho que eu vou descobrir até o final. Estou no processo ainda. O processo ainda está acontecendo, e vai ser assim até depois do fim".

Amante da natureza, a jovem acredita que gravar no meio do Pantanal deu um novo sentido ao trabalho. Além de sentir de forma mais intensa as emoções e conexões, estar perto de forma integral com a equipe ajudou demais na integração entre realidade e ficção.

"Foi mucho loco, muito bom. Uma loucura muito boa. É uma imersão mesmo, tudo fica mais intenso. Foi muito interessante essa convivência de perto com todo mundo da equipe, de se ajudar mesmo, de tudo. O contato com a natureza feroz. Eu amo natureza, mas a do Pantanal me trouxe o lado selvagem mesmo. É um lado para o qual você tem que ter cautela e atenção, tem que estar conectado, porque nunca estamos sozinhos lá", explica.

Apesar da felicidade e da emoção de estar gravando no Pantanal, Alanis conta um episódio curioso que vivenciou por lá. "Um dia, à noite, fiquei em frente à casa, olhando o céu --era uma noite de lua cheia. Estava tudo apagado, calmo, e a cada barulho eu ficava 'Meu Deus! O que é isso?'. Então, foi uma experiência completamente transformadora em todos os sentidos, até no inconsciente tudo aconteceu", diz Alanis, que completa:

A natureza grita. Em um dia, teve um eclipse às quatro da manhã. Falei: 'Estou no Pantanal, preciso ver esse eclipse!'. Eu fui à porta, sozinha. Estava em um quarto do lado de fora, então, para chegar na frente da casa precisava atravessar uma parte. A cada momento, eu ouvia um barulho diferente. Pensei comigo: 'Caraca, Alanis, você vai mesmo? Tem certeza?'. Voltei para a cama e dormi, porque fiquei com medo. Se eu tivesse com mais alguém, ficava. Não sabia identificar quais bichos eram pelos barulhos, nem o que estava acontecendo.

Inscreva-se no canal do Notícias da TV no YouTube e assista a vídeos com revelações de Pantanal e outras novelas:


Resumos Semanais

Novela Pantanal: Resumo dos capítulos da novela da Globo - 6 a 8/10

Quinta, 6/10 (Capítulo 166)
Renato ficou furioso com a morte de Tenório e prometeu matar o peão que atirou em seu pai. Enquanto isso, Marcelo conversou com Guta sobre a morte do vilão, a qual ele considera mal contada. O ... Continue lendo

Mais lidas


Comentários

Política de comentários

Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.