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Carolina Dieckmann viveu Açucena em Tropicaliente; novela estreou no Globoplay nesta segunda (14)
Tropicaliente (1994) estreou no Globoplay nesta segunda-feira (14) e trouxe muitas recordações a Carolina Dieckmann. A atriz interpretou Açucena, a inocente filha de Ramiro (Herson Capri), jovem que lançou moda na época da novela. As tranças amarradas com fitas coloridas, combinadas com o colar de ossos, foram repetidas pelas ruas do Brasil nos anos 1990.
"A novela fazia muito sucesso, e a Açucena também. Até hoje as pessoas falam muito comigo sobre ela: 'Era muito apaixonado pela Açucena', 'Açucena era meu crush da adolescência'", destacou a intérprete, em entrevista divulgada pela Globo para a imprensa.
O folhetim de Walther Negrão conta a história de amor entre a rica Letícia (Silvia Pfeifer), que abandona o luxo para viver em uma cabana com o simples pescador Ramiro. Um dia, o jovem saí para pescar e acaba passando três meses longe de casa. Sem entender a rotina do parceiro, a filha de Gaspar (Francisco Cuoco) acredita ter sido abandonada e deixa a casa e o Brasil.
Anos mais tarde, a viúva volta ao país, incumbida de cuidar da indústria pesqueira da família, no Ceará. Ao retornar, ela reencontra o antigo amor. Afinal, o pescador negocia diretamente com a empresa da família dela.
No exterior, Letícia teve dois filhos com Jordi (Jonas Bloch), já morto: Vitor (Selton Mello) e Amanda (Paloma Duarte). Por aqui, Ramiro também teve seus herdeiros: Açucena (Carolina Dieckmann) e Cassiano (Márcio Garcia), frutos de seu casamento com Serena (Regina Dourado). Apesar de sentir admiração pela esposa, ele larga a família e sucumbe ao amor da ex-namorada.
reprodução/tv globo
Herson Capri e Silvia Pfeifer em Tropicaliente
Nesse meio tempo, os filhos se conhecem e estabelecem as próprias relações. É assim que a personagem de Carolina Dieckmann se encanta pelo cínico Vitor. O rapaz apenas planejava curtir um pouco com a moça, mas acaba se apaixonando. No decorrer da trama, porém, ela se casa com um homem mais velho, Franchico (Cássio Gabus Mendes).
"A principal característica dela é a inocência. Naquela época, eu tinha isso de parecido. Eu tinha uma inocência e uma curiosidade sobre as coisas que eu acho que serviam muito à personagem", relembrou Carolina.
Ansiosa para se rever no papel, a atriz guarda recordações carinhosas das gravações.
A novela era tão linda, o elenco era tão querido... Toda a equipe sempre cuidando de mim e se preocupando. Até porque eu contracenava com atores muito experientes: Herson Capri, Regina Dourado, Stênio Garcia, Carla Marins, Selton Mello, que já era ator desde criança... Eu adoro a novela, adoro o clima praiano e o jeito de Açucena.
Nem só de atores experientes viveu a produção. Alguns novatos, também. Foi o caso de Giovanna Antonelli e Daniela Escobar --que logo conseguiram papéis de destaque em O Clone (2001), em reprise no Vale a Pena Ver de Novo-- e Márcio Garcia.
Foi a terceira novela de Carolina. Ainda assim, ela não cedeu a autocrítica. "Eu vejo como uma parte da minha vida, um pedaço da minha história que precisou ser exatamente do jeito que foi, para eu chegar até aqui e do jeito que eu cheguei", ressaltou.
A entrada da novela no catálogo do Globoplay faz parte do projeto que resgata os clássicos da teledramaturgia. O próximo folhetim a estrear na plataforma de streaming é Paraíso Tropical (2007), recentemente exibido no canal Viva. O folhetim de Gilberto Braga e Ricardo Linhares integra a lista de produções a partir do próximo dia 28.
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